A declaração de Eduardo Bolsonaro, condicionando qualquer negociação sobre as tarifas impostas por Donald Trump ao Brasil a uma “anistia ampla, geral e irrestrita”, escancara o que muitos brasileiros já sabem: ao invés de provar inocência, a família Bolsonaro prefere chantagear o país.

Enquanto o governador de São Paulo tenta negociar, de forma institucional, uma solução para reduzir o impacto da taxação sobre nossas exportações, Eduardo surge para sabotar tudo, usando o Brasil como moeda de troca para garantir impunidade ao seu clã.

É a confissão mais explícita de que não há defesa técnica ou argumentos jurídicos que sustentem a inocência de Jair Bolsonaro. Se houvesse, bastaria enfrentar a Justiça de cabeça erguida. Mas não: o filho do ex-presidente expõe, sem pudor, que sua prioridade não é o povo brasileiro, é blindar a si mesmo e ao pai de responderem por seus crimes.

O recado é claro: se não anistiarem os Bolsonaro, o Brasil vai sangrar economicamente. É chantagem pura, crime contra a pátria. Um ato covarde que coloca interesses pessoais acima do interesse nacional.

Se ainda existirem instituições sérias neste país, o próximo passo precisa ser a prisão imediata de Eduardo Bolsonaro e Jair Messias Bolsonaro. Porque quem ameaça o Brasil para escapar da Justiça não pode ficar livre para continuar conspirando contra o país que diz amar