Remoção de árvores no Parque de Exposições leva IAM investigar a SRM
O Instituto Ambiental de Maringá (IAM) está conduzindo uma investigação aprofundada sobre a supressão de árvores dentro do Parque de Exposições, sede da Sociedade Rural de Maringá (SRM). O caso, que já estava em análise devido a uma denúncia anônima (Protocolo n. 24.822.794-0), ganhou urgência e visibilidade após o recebimento de um novo expediente pela Ouvidoria, desta vez encaminhado pelo jornal “O Diário de Maringá”.
A confirmação veio do Escritório Regional de Maringá (ERMAG) do Instituto Água e Terra (IAT), através da Assessora Administrativa Elaine Massulo Biagi. Ela explicou que, seguindo o rito processual, o IAT anexou o novo e-mail ao protocolo original e repassou a totalidade da apuração ao IAM. Este procedimento é obrigatório e decorre do Convênio de Descentralização, um acordo que confere ao órgão municipal a competência primária para fiscalizar crimes ambientais e tomar as medidas cabíveis na área urbana.
O Instituto Ambiental de Maringá agiu prontamente, segundo a comunicação do IAT/ERMAG. A entidade municipal não apenas abriu um processo formal de apuração, como também enviou equipes técnicas ao Parque de Exposições para realizar um levantamento detalhado da vegetação removida. Além disso, os responsáveis pela área foram formalmente notificados e agora devem apresentar os esclarecimentos necessários sobre a intervenção.
A assessora do IAT enfatizou que a etapa seguinte será rigorosa: caso o levantamento técnico comprove que houve a supressão de vegetação nativa sem a devida autorização legal, o IAM aplicará as “medidas administrativas necessárias”. A investigação, motivada tanto pelo alerta anônimo quanto pela imprensa, reforça a fiscalização ambiental na cidade. O comunicado, por fim, encerra o trâmite na esfera do IAT e segue para responder ao solicitante, garantindo a transparência do processo.
