Tem que cortar o mal pela raiz: Dinheiro público e eleição é motivo para que a Expoingá 2026 tenha vigilância redobrada
As mudanças recentes realizadas na SRM por Henrique Pinto têm gerado preocupação entre quem entende dos bastidores da Expoingá. Além do corte de árvores sem autorização, episódio que já acendeu um alerta sobre condução e responsabilidade, a saída de pessoas-chave da organização colocou em dúvida a capacidade operacional da próxima edição.
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Henrique Pinto tem, até agora, concentrado esforços principalmente na busca por dinheiro público. No entanto, ao dispensar profissionais considerados fundamentais para o funcionamento da feira, ele pode ter criado um problema muito maior do que o financeiro: o risco de desorganização.
Outra preocupação crescente é a possibilidade de a Expoingá se transformar em um comitê eleitoral informal de um deputado estadual e de um pré-candidato ao governo do estado. A proximidade do pleito e o volume de recursos públicos destinados a uma entidade privada exigem cautela, transparência e responsabilidade absoluta. Em ano pré-eleitoral, qualquer desvio de finalidade levanta suspeitas e compromete a credibilidade do evento e de seus gestores.
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A Expoingá é um evento complexo, que exige experiência, planejamento e continuidade. Mudanças estratégicas sem critério podem comprometer engrenagens que, quando falham, aparecem diante de milhões de visitantes e repercutem nacionalmente.
Nos bastidores, há quem diga que 2026 pode ser a edição mais delicada dos últimos anos. E, se as previsões pessimistas se confirmarem, a responsabilidade terá nome e sobrenome.
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Resta aguardar. Torcemos para que tudo esteja no lugar, que a feira ocorra com excelência e que a tradição da Expoingá, construída ao longo de décadas, não seja colocada em risco. Mas é inegável: a edição de 2026 será um teste decisivo para a gestão de Henrique Pinto, que terá a oportunidade de mostrar se suas mudanças representam avanço ou retrocesso.


