Brasil vê ciberataques crescerem 38% no primeiro trimestre

Brasil vê ciberataques crescerem 38% no primeiro trimestre

No primeiro trimestre de 2024, os ciberataques cresceram 38% no Brasil. Houve, em média, cerca de dois mil ataques por semana. A conclusão é de um relatório produzido pela empresa especializada Check Point Research e repercutido pelo Digitalks.

Vazamento de dados confidenciais, desvio de recursos financeiros, operações interrompidas, negócios prejudicados. Esses são alguns riscos trazidos pela ação dos cibercriminosos, explica Luiz Henrique Silveira, CTO da Brasiline, empresa de segurança da informação.

Na visão do executivo, existem alguns motivos que ajudam a explicar o fato de ter havido crescimento de ciberataques no país.  “A alta conectividade digital e o aumento da transformação digital corporativa têm ampliado a superfície de ataque. Muitas empresas ainda não possuem uma infraestrutura robusta de segurança e, por vezes, carecem de políticas de proteção adequadas, o que as torna mais vulneráveis”, analisa.

Silveira pontua que a escassez de profissionais especializados e a rápida evolução das ciberameaças também contribuem para que o Brasil seja um alvo atrativo para agentes maliciosos.

Serviços de segurança gerenciados

Entre as medidas que uma empresa pode adotar para reduzir os riscos de ciberataques, Silveira destaca o MSS, sigla em inglês para Serviços de Segurança Gerenciados. 

“O MSS oferece uma defesa ativa e contínua, com monitoramento em tempo real e resposta rápida a incidentes. Por meio de centros de operação de segurança (SOCs, na sigla em inglês) e análise de inteligência de ameaças, conseguimos identificar, conter e mitigar ciberataques antes que causem danos severos”, explica.

Segundo Silveira, o MSS faz análise de dados de segurança, detecção de anomalias, respostas a incidentes e gestão de vulnerabilidades. Os SOCs, aos quais ele se referiu anteriormente, fornecem também insights periódicos para melhorar a proteção de um negócio.

“Ao adotar o MSS, as empresas podem reduzir os custos operacionais, minimizar riscos e acessar as tecnologias mais recentes em cibersegurança. Com um modelo baseado em assinatura, é possível garantir previsibilidade de custos e suporte especializado, permitindo que as companhias foquem em seu core business [atividade principal do negócio]”, salienta.

Como a cibersegurança é uma área que evolui a todo momento, Silveira considera imprescindível buscar soluções que vão além da proteção básica e que se adaptem às necessidades de cada cliente a aos riscos específicos da área de atuação.

Para mais informações, basta acessar: brasiline.com.br

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