Maringá paga caro pela negligência da população: terrenos sujos e vacinação em baixa!
O poder público tem feito a sua parte na luta contra a dengue. São inúmeras as campanhas de conscientização, alertando sobre a importância de manter os terrenos limpos e evitar a proliferação do mosquito transmissor da doença. No entanto, muitos continuam desrespeitando as normas e se tornando, na prática, criadores do mosquito.
Agora, o poder público vai além e disponibiliza a vacina, mais uma medida eficaz para combater o problema. E o que acontece? Em Maringá, a adesão à vacinação contra a dengue é alarmantemente baixa: das 11.096 doses recebidas, apenas 4.326 foram aplicadas, alcançando um índice de apenas 39%. Isso significa que 6.770 doses permanecem disponíveis, mas correm o risco de perder a validade. Mesmo assim, grande parte da população se recusa a tomar a vacina, deixando de fazer a sua parte para proteger a si mesma e a toda a comunidade.
Essa falta de ação é o reflexo de uma falta de comprometimento com a saúde pública. O poder público pode fazer campanhas, fornecer vacinas e criar políticas de prevenção, mas sem a colaboração da população, o problema nunca será resolvido de fato. Quando as unidades de saúde ficarem lotadas e as UPAs sobrecarregadas, a responsabilidade será, sim, de quem não se vacinou, não limpou seu terreno e ignorou as orientações.
A culpa é do povo, sim! A prevenção está ao alcance de todos, e é hora de refletir sobre as atitudes que têm contribuído para o agravamento dessa doença. Não podemos esperar que o problema se agrave ainda mais. É hora de cada um fazer a sua parte, pelo bem coletivo.