No Vale do Paranapanema, o nepotismo assusta mais que velhas lendas urbanas

“Ah, o Vale do Paranapanema! A terra onde o nepotismo floresce e a meritocracia é só um conceito bonito em discursos vazios. Parece até uma novela, mas não, é só a gestão de um segundo mandato que, ao invés de olhar para a população e para aqueles que ajudaram a reconquistar o poder, preferiu olhar para o sobrenome. Afinal, quem precisa de competências quando se tem um bom ‘clã’ por trás? A estratégia está clara: dar empregos a parentes da família que já teve até irmãos como prefeitos, vereadores e cunhados – todos com a habilidade de deixar a cidade na fila de espera para salários e dignidade, mas com a garantia de um lugar garantido no governo… ao menos para quem está na família, é claro!

Aqueles que suaram para colocar a gestão no poder agora observam, perplexos, enquanto as vagas são preenchidas por membros de uma linhagem que já tem mais políticos na família do que o próprio município. E quem se importa com as promessas de pagar os salários em dia, não é mesmo? Afinal, mais importante do que garantir que os servidores recebam é garantir que o controle da cidade continue na palma da mão dessa família, como se a política fosse uma espécie de propriedade hereditária. Pode até ser que a atual gestão tenha feito algumas ‘contratações estratégicas’ durante o mandato, mas o que importa mesmo é que, no fim, a cidade será entregue de volta nas mãos de quem tem o sobrenome certo… e o cheque assinado!”

Há um ex-secretário que hoje é presidente da Câmara e tem tudo para ser o próximo prefeito, mas, ao que parece, será traído na reta final. Não por falta de votos ou capacidade, mas porque não carrega o mesmo sobrenome da família que, por diversas vezes, usou a prefeitura para enriquecer.