Projeto Mão de Vaca: Cris Lauer faz projeto para Câmara gastar dinheiro com flores?

Tem jaboti no projeto de Cris Lauer

Anualmente, por proposição do vereador Mário Verri, a Câmara Municipal de Maringá realiza uma homenagem especial às mulheres em alusão ao Dia Internacional da Mulher. A cerimônia é marcada por discursos, reconhecimento e a entrega simbólica de buquês de flores, como forma de celebrar as conquistas e lutas femininas. No entanto, uma questão tem gerado debates entre os membros da Câmara: o pagamento das despesas com essas homenagens.

De forma costumeira, cada vereador arca com os custos das flores do próprio bolso, uma tradição que tem sido mantida por muitos anos. No entanto, a vereadora Cris Lauer tem se posicionado de maneira diferente, sugerindo que a Câmara assuma as despesas relacionadas à homenagem.

O projeto de Cris Lauer institui a solenidade oficial do Poder Legislativo em comemoração ao Dia Internacional da Mulher e dá outras providências. Na verdade, de uma forma disfarçada, ele faz com que o dinheiro público pague as flores, sendo que todo ano a proposição do vereador Mario Verri já realiza essa homenagem. A diferença é que, no caso da proposta de Verri, quem paga as flores são os próprios vereadores, do próprio bolso. De forma disfarçada, Cris Lauer apresenta um projeto que, aparentemente, é muito bom ao homenagear as mulheres, mas, na realidade, tudo indica que o objetivo dela é não gastar com as flores, uma vez que isso já é feito todos os anos.

Diante deste cenário, surge a pergunta: Será que o custo de um buquê de flores é tão alto que a vereadora não teria condições de arcar com essa despesa, considerando sua função pública e os benefícios que ela representa para a cidade? Ou, por outro lado, a mudança na forma de custear a homenagem reflete uma tentativa legítima de tornar as práticas da Câmara mais transparentes e democráticas?

Não podemos nos esquecer que Cris Lauer responde a um processo do MP por enriquecimento ilícito, por usar dinheiro público de forma irregular. Infelizmente, o processo está a passos de tartaruga, o que faz com que a vereadora demore para, supostamente, ressarcir os cofres públicos caso seja condenada. Ela poderá até perder o mandato.

Veja o projeto