Aluno é flagrado com máquina de tatuagem em sala de aula de colégio cívico-militar em Londrina

Imagens viralizaram nas redes sociais e levantaram debate sobre disciplina e supervisão escolar
Um aluno do Colégio Estadual Cívico-Militar Hugo Simas, em Londrina, foi flagrado utilizando uma máquina de tatuagem dentro da sala de aula. O episódio foi registrado por uma colega de classe e o vídeo rapidamente se espalhou pelas redes sociais, gerando repercussão e questionamentos sobre a conduta dos estudantes e a supervisão em sala.
Nas imagens, o aluno aparece com o braço estendido sobre a carteira, enquanto outro colega manuseia a máquina de tatuagem, utilizando luvas e com frascos de tinta dispostos ao lado. O vídeo foi publicado com a legenda: “Dia mais normal no Hugo Simas”, em tom de ironia.
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A Secretaria de Estado da Educação do Paraná (Seed) informou que a direção da escola já identificou os estudantes envolvidos no caso. Os pais e responsáveis foram convocados para uma reunião na unidade durante a tarde. Contudo, a pasta não detalhou quais medidas disciplinares serão aplicadas, nem se uma tatuagem foi de fato realizada.
O caso chama atenção por ter ocorrido em uma instituição que segue o modelo cívico-militar, caracterizado pela gestão compartilhada entre educadores civis e profissionais da área militar. O modelo prevê, entre outras diretrizes, maior rigor na disciplina e no controle do ambiente escolar.
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A situação gerou uma série de comentários nas redes, tanto de espanto quanto de críticas, e reacendeu o debate sobre os desafios da aplicação do modelo cívico-militar nas escolas públicas.