Omissão de Ratinho Jr. empurra 100 pais de família para o tudo ou nada e rodovia pode parar NESTA SEGUNDA!

Um grupo de mais de 100 trabalhadores planeja uma grande manifestação para esta segunda-feira, 14 de julho, em frente ao condomínio Alphaville, na região de Iguaraçu. A mobilização, que pode resultar no fechamento da rodovia, é um ato de desespero para cobrar o pagamento de verbas rescisórias e salários atrasados.
O alerta foi feito por Luizinho, representante do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Pesada (Sintrapav). Em vídeo, ele detalha a crescente frustração da categoria após uma paralisação realizada na última sexta-feira, em frente ao Departamento de Estradas de Rodagem (DER), que não trouxe resultados.
“Realmente, nós fizemos uma paralisação ali no DR [DER] semana passada, na sexta-feira. Não deu muito resultado do que o pessoal está esperando, de receber o pagamento das rescisões. Nem o DER se posicionou, nem o governo”, explicou Luizinho.
Segundo o sindicalista, a nova manifestação é organizada diretamente pelos trabalhadores, que estão em uma situação crítica. “Eles querem receber os acertos deles, que é rescisão, FGTS, a multa dos 40%. Tem alguns trabalhadores aqui de Maringá que ainda não receberam nem o pagamento [salário]”, afirmou.
Posição do Sindicato e Alerta aos Motoristas
Luizinho fez questão de esclarecer que, embora o sindicato esteja ciente e preocupado com a situação, a organização do protesto desta segunda-feira parte dos próprios trabalhadores. “O sindicato não está envolvido nessa mobilização, mas os trabalhadores estão muito preocupados porque querem receber o dinheiro deles”, pontuou.
O principal objetivo da matéria é também alertar os motoristas e usuários da via sobre os possíveis transtornos. “Queremos deixar os usuários cientes que, provavelmente, amanhã, ao passarem ali por Iguaraçu, a pista vai estar fechada. Quero deixar bem claro para tomarem cuidado ali, irem devagar, que vai ter uma grande mobilização em frente ao Alphaville”, alertou o representante.
Ao final, Luizinho apelou pelo apoio da imprensa na cobertura do caso para dar visibilidade à causa dos trabalhadores. A expectativa é que a manifestação chame a atenção das autoridades e da empresa responsável para uma solução definitiva dos pagamentos pendentes.
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É importante ressaltar que a dívida não é do Estado do Paraná, mas sim da empresa contratada, que não cumpriu o contrato e teve que deixar a obra, deixando de pagar os trabalhadores.
Apesar disso, é fundamental que o Governador Ratinho Junior tome as devidas providências, tanto para pressionar a empresa a pagar o que deve, quanto para garantir que situações como essa não se repitam com outras empresas contratadas pelo Paraná.