Giselli Bianchini, que apoiou golpe e mentiu na tribuna da Câmara, agora quer vaga em Brasília!

Giselli Bianchini, que apoiou golpe e mentiu na tribuna da Câmara, agora quer vaga em Brasília!

A política, em sua essência, deveria ser o exercício da representação popular e da gestão do bem comum. Em Maringá, no entanto, uma recente decisão no gabinete da vereadora Giselli Bianchini (PP) lança uma sombra de dúvida sobre esses princípios fundamentais. A dispensa de seu experiente assessor, Tomix Rodrigues, uma reconhecida liderança comunitária e presidente de bairro, não parece ser uma simples troca administrativa, mas sim uma manobra que revela as verdadeiras prioridades da parlamentar: um projeto de poder pessoal com destino a Brasília.

A justificativa para a saída de Tomix é alarmante. A vereadora, segundo fonte segura, pretende substituí-lo por profissionais de marketing com o objetivo explícito de fazer sua pré-campanha para deputada federal. A pergunta que ecoa é inevitável: como assim, vereadora? A estrutura de um gabinete parlamentar, mantida com dinheiro público, existe para servir aos cidadãos de Maringá, para ouvir as demandas dos bairros e para transformar essas necessidades em políticas públicas. Utilizá-la como um comitê de campanha antecipado não é apenas um desvio de finalidade, mas flerta perigosamente com a imoralidade e a improbidade administrativa.

A contradição se torna ainda mais gritante quando analisamos o perfil político de Giselli Bianchini. Estamos falando de uma parlamentar que defendeu abertamente um golpe de Estado. O fato de não responder a nenhum processo por sua conduta e, mentir na tribuna da Câmara sem sofrer qualquer consequência da Comissão de Ética, faz parecer que Giselli Bianchini está acima da lei, o que não é verdade. Contudo, com essa aparente sensação de impunidade, não surpreende que Giselli que se diz “conservadora” e defensora da “moral” pareça não ver problema em instrumentalizar o dinheiro do contribuinte para benefício próprio.

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Esse comportamento sugere que o slogan que melhor define sua atuação talvez seja uma adaptação cínica do lema que ajudou a elegê-la: Pátria (USA), Deus (Deus me livre de perder a boquinha) e família (bem empregada). A crítica se aprofunda com a constante e notória presença de seu esposo na Câmara Municipal, que, embora supostamente nomeado em outro cargo, dedica seu tempo a acompanhar a esposa, levantando questionamentos sobre a natureza de seu trabalho e reforçando a percepção de que o projeto político é, antes de tudo, um arranjo familiar.

Ao trocar um assessor com profundo conhecimento das bases comunitárias de Maringá por uma equipe focada em sua imagem para o Congresso, Giselli Bianchini envia uma mensagem clara aos seus eleitores: o mandato de vereadora é apenas um degrau, um trampolim conveniente. Os problemas da cidade e as necessidades do povo que a elegeu parecem ter se tornado secundários diante da ambição de voos mais altos.

Cabe aos cidadãos e aos órgãos de fiscalização ficarem atentos. O mandato popular não é um cheque em branco para a construção de projetos pessoais. A verdadeira política se faz com representatividade, trabalho e, acima de tudo, respeito ao dinheiro público. Atitudes como essa demonstram um profundo desrespeito por todos esses pilares.

Há quem acredite que, devido ao apoio ao golpe militar, Giselli ainda poderá receber a visita da Polícia Federal em sua residência ou até na Câmara. Vamos aguardar os próximos acontecimentos

Redação O Diário de Maringá

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