Bernadete Barros e Luciana Mendes redefinem o papel da primeira-dama com um protagonismo necessário

Bernadete Barros e Luciana Mendes redefinem o papel da primeira-dama com um protagonismo necessário

Em um tempo que clama por lideranças participativas e resolutivas, as primeiras-damas de Maringá, Bernadete Barros, e de Mandaguaçu, Luciana Mendes, protagonizam uma mudança fundamental no papel que ocupam. Elas rompem com a imagem tradicional de meras coadjuvantes em eventos sociais para se tornarem peças ativas e determinantes na engrenagem das gestões municipais, provando que a força feminina, quando aplicada à política, é uma poderosa ferramenta de transformação.

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Em Maringá, o trabalho de Bernadete Barros consolidou-se como um pilar de apoio à comunidade. Sua atuação é visível e reconhecida. Episódios como sua intervenção direta para solucionar uma crise em um abrigo infantil, onde sua presença foi fundamental para acalmar os ânimos e buscar soluções, demonstram uma liderança que se faz presente onde é necessária. Da mesma forma, sua agilidade em resolver questões práticas que afetam o dia a dia da população, como a noticiada solução para a falta de óleo nas cozinhas das escolas, revela um perfil de gestora atenta e eficiente, que entende a urgência do povo. Bernadete mostra que o título de primeira-dama pode ser um mandato de trabalho e resultados.

Na vizinha Mandaguaçu, a primeira-dama Luciana Mendes, advogada bem-sucedida, trilha caminho semelhante de envolvimento direto. Com sua formação e um evidente compromisso com o próximo, ela não hesita em mergulhar na complexa tarefa de solucionar problemas e mediar conflitos. Contudo, a jornada de Luciana expõe uma realidade mais hostil, que infelizmente ainda é comum para mulheres em espaços de poder.

Ao contrário do amplo reconhecimento visto em Maringá, Luciana enfrenta a face da perseguição política. Sua determinação em fazer parte das soluções para a cidade é recebida com resistência pela oposição e até por uma parcela da sociedade, incluindo outras mulheres, que ainda ecoam a ideia ultrapassada de que seu lugar deveria ser o do silêncio e da omissão. Mas Luciana escolhe o embate. Com a convicção de quem pode e deve contribuir, ela se recusa a “ficar quieta no canto”.

Recentemente, essa resistência se manifestou da forma mais perversa da política moderna: a desinformação. Um episódio em que sua postura incisiva foi crucial para a resolução de um problema interno na administração, resultando no pedido de exoneração de dois cargos comissionados, foi distorcido e disseminado como fake news por opositores. O objetivo de tais ataques é claro: minar sua credibilidade, questionar sua legitimidade e, por fim, intimidá-la a recuar.

A situação vivida por Luciana é um doloroso retrato da violência política de gênero. É a tentativa de desqualificar uma mulher não por suas ideias ou ações, mas pelo simples fato de ela ousar ocupar um espaço de influência. A resistência que ela enfrenta não é apenas contra uma primeira-dama ativa; é contra a mulher que decide, que lidera, que resolve.

O posicionamento de Bernadete Barros e Luciana Mendes é de uma importância imensurável. Elas demonstram que o conhecimento, a empatia e a determinação feminina são ativos indispensáveis a qualquer gestão pública. Enquanto Bernadete colhe os frutos de um trabalho reconhecido, a resiliência de Luciana diante dos ataques serve de inspiração e alerta. A luta dela para exercer seu papel plenamente é a luta de todas as mulheres que desejam contribuir com a sociedade e que enfrentam barreiras erguidas pelo preconceito. Reconhecer e valorizar a atuação dessas mulheres não é uma questão de preferência política, mas um passo essencial para a construção de uma política mais justa, eficiente e verdadeiramente representativa.

Redação O Diário de Maringá

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