Eleições da Sociedade Rural de Maringá são prorrogadas após impugnação de candidatos das duas chapas

A Comissão Eleitoral da Sociedade Rural de Maringá (SRM) decidiu suspender e prorrogar, o processo eleitoral que estava previsto para este mês. A decisão foi motivada pela impugnação de candidatos-chave das duas chapas concorrentes, com base nos requisitos do Estatuto Social.
Na chapa Raízes, o candidato a presidente, Henrique Pinto, teve a candidatura impugnada por não comprovar propriedade rural em seu nome. Já o primeiro vice-presidente, Daoud Nasser, não apresentou comprovação de atividade agropecuária, requisito indispensável para os cargos de presidente e vice-presidentes.
Na chapa Um Legado para Gerações, o candidato a presidente, Vinícius Feriato, e o segundo vice-presidente foram declarados inelegíveis por não entregarem documentos que comprovassem a propriedade rural e o exercício da atividade agropecuária. A primeira vice-presidente, Maria Iraclézia, também não poderá concorrer, por já ocupar uma cadeira permanente no Conselho Superior da entidade.
O regulamento da Sociedade Rural de Maringá determina que os cargos de presidente, primeiro e segundo vice-presidentes sejam ocupados exclusivamente por associados que sejam proprietários de imóvel rural e comprovem o exercício efetivo de atividade agropecuária. Para os demais cargos, a exigência não se aplica.
Com a saída dos principais nomes das chapas, a Comissão Eleitoral decidiu prorrogar as eleições, determinando que a nova data seja marcada até o último dia de agosto, permitindo tempo para substituição dos candidatos impedidos e garantindo a legalidade do pleito.