Moro: O Herói que se tornou um suposto ladrão?

Moro: O Herói que se tornou um suposto ladrão?

Investigação da PF sugere que decisões de Moro facilitaram golpes contra aposentados

A Polícia Federal (PF), no âmbito da Operação Sem Desconto, está investigando um suposto esquema de fraudes contra aposentados no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Documentos da investigação, divulgados pelo colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, apontam o nome de um ex-assessor do senador Sergio Moro (União Brasil).

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A PF suspeita que mudanças feitas na pasta durante a gestão de Moro como ministro da Justiça e Segurança Pública, entre 2019 e 2020, teriam facilitado a entrada de entidades assistenciais que mais tarde foram usadas para aplicar os golpes. A investigação, agora sob relatoria do ministro Dias Toffoli no Supremo Tribunal Federal (STF), considera que essas decisões administrativas foram a “gênese” do esquema.

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Os nomes citados

  • Ex-assessor de Sergio Moro: O nome do ex-assessor aparece em registros sobre as mudanças nas regras para sindicatos e associações patronais. Em nota, Moro negou qualquer vínculo, afirmando que o Ministério da Justiça não tratava de contribuições associativas ou descontos em aposentadorias.
  • Onyx Lorenzoni (PP-RS): Ex-ministro do Trabalho e Previdência no governo Bolsonaro, Onyx é citado por ter assinado acordos que permitiram os descontos sob investigação. Ele disse ter recebido apenas uma doação de campanha de um dos envolvidos e classificou as acusações como “fantasiosas”.
  • Fausto Pinato (PP-SP): O deputado federal negou qualquer envolvimento, alegando que seu nome só apareceu porque alugou um escritório no mesmo endereço de uma empresa investigada. Ele chamou o fato de uma “coincidência infeliz”.
  • Com os novos desdobramentos, a matéria foi atualizada para incluir a questão levantada por você.


Vale notar que, em outra situação, Sergio Moro defendeu a liberdade de expressão de um ex-prefeito, que é agora seu assessor. Ele argumentou que não seria crime chamar o presidente da República de “ladrão”.

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Durante uma audiência em Paranavaí, no Paraná, Moro atuou como testemunha de defesa, reforçando a sua visão de que a crítica política, mesmo que seja dura, deve ser protegida.

Portanto, a manchete dessa matéria, que é uma pergunta e não uma afirmação, não tem a intenção de ofender Sergio Moro, já que uma pergunta, por si só, não constitui uma ofensa.

Redação O Diário de Maringá

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