O drama da PR-317: Tragédia na pista e irresponsabilidade do governo Ratinho Junior

Edivaldo Magro, comentarista da Jovem Pan Maringá 101,3, foi direto ao ponto. Enquanto o número de mortos na PR-317 só aumenta, o governo tenta, desesperadamente, se livrar da culpa de outra tragédia: a falta de pagamento dos direitos dos trabalhadores da obra.

Magro relembrou o que o jornal O Diário de Maringá já havia publicado. O governo de Ratinho Junior tenta empurrar a responsabilidade para a empresa contratada, mas cometeu um erro grave.

Para que uma empresa receba os pagamentos de medições de uma obra pública, é exigido que ela apresente uma série de certidões negativas, e uma das mais importantes é a do FGTS. Se a empresa não estiver em dia com esses depósitos, ela não pode receber do setor público e precisa regularizar a situação primeiro.

E aí fica a pergunta de um milhão de dólares, levantada por Edivaldo Magro: como a empresa recebeu os pagamentos, mesmo depois de passar oito meses sem depositar o FGTS dos funcionários? E mais, como foi possível, se a certidão do FGTS é exigida mensalmente?

O comentarista deixa claro que o governo de Ratinho Junior também tem sua parcela de culpa. A negligência não está apenas na pista, mas também na fiscalização e na burocracia do Estado. Enquanto trabalhadores e famílias sofrem, o governo tenta se eximir da responsabilidade que, segundo Magro e as próprias regras, é claramente dele.