Na terceira mentira, não tem música no Fantástico: tem pedido de cassação. O aviso está dado, Giselli

A vereadora Giselli Bianchini (PP) voltou a usar a tribuna da Câmara de Maringá para fazer política com desinformação. Ontem, durante a sessão ordinária, pediu um minuto de silêncio pela morte do ativista conservador norte-americano Charlie Kirk. O gesto, que poderia ser apenas simbólico, ganhou contornos de manipulação quando a parlamentar afirmou que Kirk “foi brutalmente alvejado pela esquerda”.
A fala ignora fatos básicos já amplamente divulgados: o suspeito preso pela polícia de Utah, Tyler Robinson, não tem vínculo partidário e, segundo documentos que circulam nas redes, chegou a doar dinheiro para a campanha de Donald Trump. Ou seja, não se trata de um militante de esquerda, como a vereadora tentou fazer crer ao público.
Não é a primeira vez que Giselli usa o microfone da Câmara para distorcer a realidade. Patrocinadora de atos antidemocráticos em frente ao Tiro de Guerra e crítica contumaz de sindicatos e movimentos sociais, a pepista insiste em transformar o plenário em palanque ideológico. Já é a segunda vez que ela mente na tribuna. Se houver uma terceira, em vez de pedir música no Fantástico, talvez precise se preparar para responder a um processo por quebra de decoro parlamentar. Em casos assim, pode até perder o mandato.
Mentir em público já é condenável. Mentir dentro da Câmara, diante do povo que a elegeu, é ainda mais grave.