Mudanças simples no cotidiano podem reduzir em até 30% o risco de câncer de intestino
Mudanças simples no estilo de vida podem reduzir em até 30% o risco de câncer do intestino, segundo estudo recente da Sociedade Brasileira de Coloproctologia. Tudo depende da adoção de hábitos saudáveis, de acordo com o fitoterapeuta clínico e neurocientista Júlio Luchmann. “Medidas que se adotadas podem reduzir as estatísticas da doença, que atualmente é a segunda maior em incidência e a que mais mata no Brasil”, alerta.
Para se ter uma ideia, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), até o final desse ano, devem ser registrados 45,6 mil novos casos da doença. Até 2040, a expectativa é de um aumento de 20%, chegando a 71 mil diagnósticos anuais no país, de acordo com a Fundação do Câncer.
O câncer do intestino tem mais chances de se desenvolver em pessoas com idade a partir dos 50 anos, obesas ou com sobrepeso, sedentárias e alimentação rica em gordura e ultraprocessados, como embutidos (salsicha, presunto, mortadela). A ingestão em excesso de carnes vermelhas também é um problema. As bebidas alcóolicas e o tagabismo são fatores de risco, explica Luchmann. De acordo com o cientista, fatores genéticos e hereditários, além de doenças inflamatórias do intestino podem causar a doença.
Uma alimentação balanceada, rica em fibras, frutas, verduras, legumes, cereais, grãos e sementes e laticínios, o controle do peso, uma atividade física de 40 minutos a uma hora por dia, como uma caminhada, por exemplo, já previnem a doença. Não fumar, nem beber álcool em excesso também fazem toda a diferença, já que as substâncias químicas existentes nesses produtos sofrem mutações no organismo. Uma boa hidratação com a ingestão de água de qualidade, de acordo com o peso da pessoa é fundamental, destaca o especialista. “A evacuação regular é muito importante porque as fezes tem substâncias cancerígenas que não devem ficar em contato com a mucosa do intestino”, alerta.
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Os principais sintomas da doença são sangue nas fezes, dores abdominais, diarreia ou prisão de ventre, emagrecimento rápido e anemia. A Organização Mundial da Saúde preconiza que o rastreamento do câncer de intestino em pessoas assintomáticas seja feito por meio do exame de sangue oculto de fezes. Caso o teste seja positivo, a pessoa deverá fazer um exame endoscópico, que permitirá ao médico visualizar a parte interna do intestino para ver se há câncer ou pólipos (lesões) que possam vir a se transformar em câncer. Ao retirar os pólipos, se evita a própria ocorrência do câncer. A partir dos 45 anos de idade, os especialistas já indicam exames periódicos anuais preventivos.
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Quem é Julio Luchmann
Julio Cesar Luchmann é fitoterapeuta clínico, neurocientista, mestre em Educação e doutorando em Naturopatia com ênfase em Fitoterapia pela Saint Thomas University (EUA). Reconhecido como o maior divulgador digital do país na área, soma mais de 7 milhões de seguidores nas redes sociais, sendo 2,4 milhões no Instagram, onde compartilha conhecimentos sobre fitoterapia, suplementação e cuidados para a saúde e o bem-estar.
