Cassação de Giselli Bianchini já é assunto nos bastidores da Câmara

O mandato da vereadora Giselli Bianchini está em risco, seguindo os mesmos passos que levaram à cassação da ex-vereadora Cris Lauer. Em vez de exercer sua função com responsabilidade e respeito, Giselli transformou a tribuna da Câmara e suas redes sociais em um palco para disseminar mentiras, vitimização e ataques pessoais.
O ápice desse comportamento lamentável ocorreu logo após a última reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). A cena foi vergonhosa: aos gritos, a vereadora confrontou um colega e, em um tom de ameaça, declarou em voz alta que usaria sua influência sobre pastores para “queimá-lo” politicamente. Essa atitude, além de ser profundamente antiética, escancara a instrumentalização da fé evangélica como massa de manobra, um método arcaico e condenável que remete a figuras como Silas Malafaia.
Apesar de toda essa controvérsia, Giselli insiste na falsa retórica de que é vítima de perseguição por parte da esquerda. A verdade, no entanto, é outra: seus projetos não avançam porque são, em sua maioria, inconstitucionais, irrelevantes ou repetitivos, tratando de temas já regulamentados por lei. O paradoxo mais gritante é que, mesmo com formação em Direito, a vereadora demonstra um constrangedor desconhecimento de noções básicas de Direito Constitucional.
As consequências de sua conduta já começam a se materializar. Nos bastidores, vereadores articulam uma representação no Conselho de Ética diante do acúmulo de ataques e mentiras que desrespeitam o decoro parlamentar. Ao mesmo tempo, um grupo de cidadãos já se organiza para formalizar um pedido de cassação de seu mandato.
Se continuar nessa escalada de atitudes, Giselli não precisará esperar pelas próximas eleições. Seu mandato, em vez de ser renovado, pode ser encerrado de forma abrupta e definitiva, pela porta da cassação.