Fim do romance? Trump tem quimica por Lula e Bolsonaro amarga rejeição

Fim do romance? Trump tem quimica por  Lula e Bolsonaro amarga rejeição

As relações políticas internacionais costumam revelar contradições incômodas. Jair Bolsonaro sempre declarou sua admiração por Donald Trump, chegando a transformar essa afinidade em marca de seu governo. Porém, o ex-presidente norte-americano, ao se encontrar com Lula, afirmou sentir “química” com o atual mandatário brasileiro.

A declaração expõe um contraste evidente. Enquanto Bolsonaro sempre tratou Trump como ídolo e referência, Trump, pragmático, não hesita em se aproximar de quem ocupa hoje o centro do poder. Para Lula, abre sorrisos e fala em sintonia; para Bolsonaro, sobra a sensação amarga de ter investido em uma devoção unilateral.

O episódio mostra como a política não se move por lealdades pessoais, mas por interesses estratégicos. Trump reconhece em Lula um líder ativo no cenário internacional, enquanto Bolsonaro insiste em apegar-se a uma relação que já não existe. O risco, para o ex-presidente brasileiro, é ver seu “romance político” com Trump reduzir-se a um amor platônico, sem reciprocidade.

No final, Bolsonaro se vê cada vez mais isolado. Aos poucos, descobre que, no jogo do poder, não há fidelidade eterna. Há apenas conveniências. E quando os aliados buscam novos caminhos, resta-lhe apenas o papel ingrato de espectador solitário de uma história que já terminou.

Redação O Diário de Maringá

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