VAR DO O DIÁRIO DE MARINGÁ: DE OLHO NO LANCE

Na sessão da Câmara de Vereadores de Maringá, durante a votação sobre a adequação do IPTU, o clima esquentou. Isso faz parte do parlamento, já que o legislativo é, por essência, o espaço do debate, onde ideias se confrontam em favor do interesse público. É natural que, em momentos de maior tensão, os ânimos se exaltem, desde que não se ultrapasse a linha do respeito.
O vereador Mário Verri, com longa trajetória de mandatos e reconhecido trabalho junto à comunidade, relatou ter tido sua fala cerceada. Diante disso, O Diário de Maringá buscou conferir o que as imagens da sessão, transmitidas pelo YouTube, poderiam mostrar.
Ao assistir à gravação, observamos duas situações distintas. Em algumas oportunidades, a presidência da Câmara concedeu a palavra ao vereador; porém, por algum motivo, ele não utilizou aquele espaço de imediato. Em seguida, houve a reclamação de que o direito de fala não teria sido respeitado.
É importante destacar que não cabe a nós julgar se a condução foi perfeita ou se o vereador, no calor do momento, deixou escapar o tempo concedido. O que podemos afirmar, com base no vídeo, é que a palavra lhe foi aberta mais de uma vez, o que indica um desencontro de percepções no calor da discussão.
Reforçamos ainda que este editorial não tem a intenção de entrar no mérito da votação sobre o IPTU, nem de acusar ou defender este ou aquele parlamentar. O Diário de Maringá não se coloca nem à direita nem à esquerda, mas sempre do lado da informação com responsabilidade. O que nos move aqui é a observação serena dos fatos: o registro público da sessão mostra que a situação poderia ter sido diferente se houvesse mais calma de todos os lados.
O debate democrático é essencial, mas ele ganha ainda mais força quando há escuta atenta, clareza na comunicação e serenidade no uso da palavra. Que esse episódio sirva como reflexão para todos: legisladores, cidadãos e imprensa. veja;
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