Mistério no Centro Ivone Malavazzi: O que aconteceu com a criança que a gestão Edson Palotta não quer explicar?
Na manhã de 22/11, veio à tona um fato grave envolvendo uma criança no Centro de Educação Ivone Malavazzi, em Santa Fé. O caso é sério, envolve servidoras da unidade e motivou uma resposta apressada, vaga e silenciosa por parte da Prefeitura.
Desde que a informação começou a circular, nossa equipe buscou esclarecimentos. Tentamos contato direto com o prefeito Edson Palotta, que não atendeu nossas ligações. Em seguida, falamos com o assessor de imprensa da Prefeitura. Num primeiro momento, ele disse não saber do que se tratava. Após novo contato, quis saber até onde nossa reportagem havia apurado. Só então enviou uma nota oficial. Depois disso, não atendeu mais.
A nota confirma que a administração teve conhecimento da situação, afastou imediatamente as servidoras envolvidas e encaminhou o caso para investigação. A Prefeitura afirma que não há confirmação de agressão e que, por envolver crianças, não divulgará detalhes.
É evidente que casos com menores de idade exigem responsabilidade e sigilo. No entanto, isso não pode ser usado como escudo para esconder informações da sociedade. A falta de transparência, o silêncio e a tentativa de controlar o que chega à imprensa geram desconfiança.
Se o caso está sob controle e sendo tratado corretamente, por que a gestão não se comunica com clareza? Por que o prefeito se esconde? Por que a assessoria reage apenas depois de saber o que sabemos? O que há para temer?
O que, de fato, aconteceu hoje com uma criança dentro de uma unidade pública de ensino de Santa Fé?
Não estamos falando de uma falha administrativa qualquer. Estamos falando da segurança, da integridade física e emocional de uma criança. Dentro de uma escola. E isso exige respostas. Não silêncio.
É papel do jornalismo cobrar explicações. E é dever da administração pública prestar contas com transparência e responsabilidade. Esconder-se atrás de notas e desligar o telefone não é resposta à altura da gravidade do que aconteceu.
A população de Santa Fé quer saber. E tem o direito de saber.
