Muita gente “dançou” na ExpoRandi: fornecedores reclamam de calote após evento em Sarandi

Muita gente “dançou” na ExpoRandi: fornecedores reclamam de calote após evento em Sarandi

O clima de festa da ExpoRandi 2025 deu lugar à revolta de fornecedores e prestadores de serviço após denúncias de não pagamento por parte da empresa responsável pela exploração dos espaços do evento. Segundo documentos do processo licitatório e relatos dos envolvidos, a WV Serviços Ltda teria repassado R$ 70.000,00 à Prefeitura de Sarandi para explorar áreas de alimentação e expositores — mas, após o encerramento, dezenas de credores ficaram sem receber. Supostamente, a Prefeitura não fiscalizou adequadamente a execução do contrato.

Mosh Productions, uma das empresas lesadas, afirma que o prejuízo coletivo gira entre R$ 75.000,00 e R$ 85.000,00. Entre os supostamente lesados estão:

  • Mosh Productions — R$ 10.000,00
  • Fabrício Luiz de Vitor — R$ 6.000,00
  • Márcio Ferreira Alves Bueno — R$ 3.000,00
  • DR Prestadora de Serviços Ltda (limpeza e lixeiras) — cerca de R$ 20.000,00
  • Fornecedor do bar terceirizado — cerca de R$ 28.000,00
  • Fornecedor de cadeiras (21 unidades não devolvidas) — prejuízo estimado em R$ 5.000,00
  • Restaurante Monastério (alimentação da equipe) — cerca de R$ 1.000,00

“Muita gente dançou na ExpoRandi — e não foi pelo som do Leonardo ou de qualquer atração: foi pelo suposto golpe que deixou fornecedores no prejuízo”, afirmou representante de um dos credores em nota. A denúncia aponta responsabilidade solidária do Poder Público Municipal pela omissão na fiscalização, conforme preceitos constitucionais e da legislação de licitações.

A empresa autora da denúncia solicita ampla divulgação do caso para garantir transparência, possibilitar o resgate dos direitos dos fornecedores e pressionar por responsabilização dos agentes citados.

“Não é apenas uma questão comercial; é um problema institucional. Esperamos que o Ministério Público atue com rapidez para reparar os prejuízos e evitar que outros eventos bancados com dinheiro público se transformem em golpe”, diz a nota.

Redação O Diário de Maringá

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