Práticas da nutrologia visam emagrecimento saudável
O excesso de peso figura entre os principais desafios de saúde pública no Brasil, afetando milhões de pessoas física, emocional e metabolicamente. Segundo a pesquisa “Meu Peso, Minha Jornada”, em média, seis a cada dez (59%) brasileiros estão com sobrepeso. Apesar disso, apenas 11% buscaram um diagnóstico formal para o problema, ainda de acordo com o levantamento, conduzido pelo Instituto Datafolha em conjunto com a farmacêutica Novo Nordisk e compartilhado pela revista Veja.
Nesse contexto, a medicina pode oferecer soluções eficazes, seguras e personalizadas, é o que destaca a Dra. Fabiana Roloff, nutróloga que atua em Pato Branco – PR com planos individualizados que combinam bioimpedância, metas claras, reavaliações periódicas e cuidado integral com a composição corporal.
“Um modelo médico de emagrecimento eficaz e sustentável no longo prazo deve ser baseado em uma abordagem multidisciplinar e personalizada, considerando não apenas a perda de peso, mas também a saúde física, emocional e comportamental do paciente”, explica a médica, que destaca os seguintes pilares:
- Avaliação médica e individualização – Cada pessoa tem um metabolismo, genética e perfil hormonal únicos. Um plano de emagrecimento deve ser adaptado às necessidades específicas do paciente. Além disso, todo o processo de emagrecimento deve ser acompanhado por um médico especializado na área;
- Alimentação saudável e sustentável – Reeducação alimentar: foco em alimentos naturais, ricos em fibras, proteínas magras, vegetais e frutas; evitar dietas restritivas, que podem ser prejudiciais e difíceis de manter a longo prazo; flexibilidade alimentar: permitir indulgências controladas para evitar compulsões e promover adesão ao plano, de forma que o paciente possa ter liberdade e qualidade de vida, mesmo dentro de um plano alimentar para emagrecimento;
- Atividade física regular – Caminhada, musculação e outras atividades ajudam a queimar calorias e preservar massa muscular; adaptação ao perfil do paciente: o tipo e intensidade do exercício devem considerar as condições físicas e preferências individuais. O paciente deve praticar um exercício que lhe dê prazer, para que isso se torne um hábito para toda a vida;
- Sono de qualidade – Dormir bem ajuda a equilibrar hormônios como grelina e leptina, que controlam fome e saciedade; rotina de sono: estabelecer horários regulares e um ambiente propício ao descanso é essencial;
- Saúde emocional e comportamental – Gestão das emoções: stress, ansiedade, tristeza e raiva podem levar à alimentação emocional e compulsiva; terapias comportamentais: técnicas como mindfulness, terapia cognitivo-comportamental e apoio psicológico podem ajudar.
Acompanhamento por bioimpedância e reavaliações periódicas
Dra. Fabiana Roloff destaca que o acompanhamento por bioimpedância e as reavaliações periódicas são fundamentais para tornar o processo de mudança corporal — seja emagrecimento, ganho de massa muscular ou melhora da saúde — mais seguro, eficaz e individualizado.
A bioimpedância fornece dados detalhados sobre composição corporal (percentual de gordura, massa magra, água corporal, entre outros) e distribuição de massa muscular e gordura por segmentos do corpo (braços, pernas, tronco). “Com essas informações, é possível ajustar treinos e dieta conforme as necessidades reais do corpo e evitar abordagens genéricas”, destaca a médica.
Já com com as reavaliações periódicas é possível ver se o peso perdido foi de gordura ou massa magra, detectar estagnações ou retrocessos e entender as causas e validar o plano.
Preservação da massa magra é essencial durante a perda de peso
A nutróloga conta que a preservação da massa magra durante a perda de peso é essencial para manter a saúde metabólica. “Isso é importante para manutenção do metabolismo Basal, força e funcionalidade, regulação hormonal e sensibilidade à insulina, além de ajudar com o chamado ‘efeito platô’”, diz.
Para preservar a massa magra, a médica recomenda o consumo adequado de proteínas (1.6–2.2g/kg de peso corporal/dia), treinamento de força/resistência (musculação, funcional, calistenia) e monitoramento por bioimpedância para ajustar dieta e treino conforme a evolução. “Evite dietas restritivas, que favorecem a perda de massa magra”, frisa.
Em média, sete a cada dez (75%) pessoas que já fizeram dietas restritivas recuperaram de volta o peso que haviam perdido, segundo a pesquisa internacional “Dukan e Depois?”, repercutida pelo portal GShow.
Abordagem estruturada contribui com adesão ao tratamento
A Dra. Fabiana Roloff ressalta que a nutrologia contribui para o equilíbrio hormonal, controle de inflamações e aumento da energia, atuando de forma integrada para promover o equilíbrio hormonal, controle de inflamações e aumento da energia, contribuindo para a saúde geral e qualidade de vida.
“Uma abordagem mais estruturada, integrativa e individualizada ao paciente leva a melhor adesão ao tratamento e resultados duradouros. Todos estes aspectos contribuem para que o paciente alcance sua melhor versão e, acima de tudo, adquira muito mais saúde e longevidade”, conclui.
Para mais informações, basta acessar: https://drafabianaroloff.com.br/


