Vídeo: Tragédia no Paraná une governos e representantes em torno da vida
Na sexta-feira, 7 de novembro de 2025, um forte tornado atingiu o município de Rio Bonito do Iguaçu, no Centro-Sul do Paraná, deixando 06 mortos, centenas de feridos, milhares de desalojados e provocando graves danos à infraestrutura local. A cena de destruição mobilizou o Estado e o país para um mesmo objetivo: salvar vidas e reconstruir o que foi perdido.
Ação rápida do governo estadual
O governo do Paraná, liderado por Ratinho Júnior, decretou estado de calamidade pública no município e formou uma força-tarefa para levantar os prejuízos e auxiliar na reconstrução das casas. Cerca de 90% do município foi afetado, com danos a residências e prédios públicos.
Equipes da Cohapar, do Crea e da Defesa Civil estadual foram mobilizadas para mapear a situação das moradias e definir quais seriam reformadas ou precisariam ser reconstruídas.
O secretário das Cidades, Guto Silva, afirmou que desde a madrugada as equipes estão mobilizadas “como se fosse uma engenharia de guerra”, para limpeza, desobstrução, restabelecimento do acesso à água, energia e montagem de alojamentos provisórios.
Abrigos e atendimento emergencial
Mais de mil pessoas foram consideradas desalojadas e cerca de 28 desabrigadas até o momento, segundo relatório preliminar da Defesa Civil. O governo estadual, em parceria com municípios vizinhos como Laranjeiras do Sul, já montou abrigos emergenciais, como o primeiro instalado na Casa de Líderes, com mais de 80 vagas, além de preparativos para estruturas adicionais em Quedas do Iguaçu, caso necessário.
No atendimento de saúde, até a tarde de sábado (8), cerca de 750 pessoas haviam sido atendidas em unidades do sistema de saúde estadual em decorrência do tornado. O fenômeno foi classificado como de categoria F3, com ventos que chegaram a 250 km/h, segundo o Simepar.
Presença e mobilização do governo federal
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou o envio imediato de apoio às populações atingidas. Uma comitiva federal, liderada pela ministra Gleisi Hoffmann, da Secretaria de Relações Institucionais, foi ao Paraná para coordenar os trabalhos de socorro, assistência e reconstrução.
O Ministério da Saúde mobilizou a Força Nacional do SUS para atuar no município com apoio psicossocial, triagem, reativação de fluxos de atendimento e estruturação de hospitais de campanha.
O governo federal também autorizou a antecipação de benefícios do INSS e estuda a liberação de saques do FGTS para os atingidos.
Atuação parlamentar e união institucional
Entre os representantes paranaenses, os deputados federais Zeca Dirceu e Alexandre Curi e o deputado estadual Requião Filho se manifestaram em solidariedade às vítimas e colocaram seus mandatos à disposição para articular apoio junto aos governos federal e estadual.
Zeca Dirceu atuou diretamente com ministérios para garantir rapidez na liberação de recursos e envio de equipes especializadas. Alexandre Curi manteve contato com prefeitos e lideranças locais para apoio técnico e logístico às famílias atingidas. Requião Filho destacou a importância de união e de priorizar a vida acima das disputas partidárias, ressaltando que a Assembleia Legislativa está à disposição para colaborar com o que for necessário.
O secretário Guto Silva representou o governo do Paraná na coordenação das ações emergenciais, articulando o envio dos recursos estaduais e federais à região.
Esse conjunto de esforços demonstra que, em momentos de tragédia, a política paranaense é capaz de se unir acima de bandeiras e focar no que realmente importa: a vida e a recuperação das famílias.
Um símbolo de união acima das disputas partidárias
As imagens e os relatos que chegam do Sudoeste paranaense mostram destruição, mas também revelam algo mais: a união dos diferentes entes públicos e da sociedade civil em um esforço comum. Neste momento, não há direita nem esquerda, há apenas paranaenses e brasileiros trabalhando juntos para salvar vidas.
O governo federal afirmou que todo o apoio será levado à população atingida. A ministra Gleisi Hoffmann destacou que este é um momento de soma de esforços entre governos e sociedade para reconstruir o que foi perdido. O governo estadual atua com agilidade e foco no ser humano, sem priorizar partido, e sim solidariedade.
Reconstruir é mais do que erguer paredes
A solidariedade institucional que se formou precisa se manter durante todo o processo de reconstrução. As medidas emergenciais, como abrigo, alimentação e saúde, são apenas o começo. Serão necessárias transparência na aplicação dos recursos, planejamento habitacional, apoio psicológico e políticas públicas que fortaleçam a prevenção de desastres naturais.
Os eventos climáticos extremos têm se tornado mais frequentes, exigindo estruturas de defesa civil modernas, integradas e permanentemente preparadas.
Conclusão: o exemplo que vem do Paraná
A tragédia de Rio Bonito do Iguaçu expôs a força destrutiva da natureza, mas também revelou a capacidade humana de se unir diante da dor. Governos estadual e federal, parlamentares como Zeca Dirceu, Alexandre Curi e Requião Filho, e o secretário Guto Silva atuando lado a lado, sem distinção de partido ou ideologia.
Que essa união se transforme em exemplo. Que o socorro rápido se converta em reconstrução duradoura. E que do sofrimento das vítimas nasça uma lição para todo o país: em tempos de tragédia, a política precisa ceder lugar à humanidade.


