Superávit não é sinônimo de eficiência: a verdadeira responsabilidade está em fazer o dinheiro público girar
Em tempos em que o discurso do superávit domina o debate público, é preciso fazer uma distinção clara: contas positivas não significam, necessariamente, boa gestão. O superávit no setor público, muitas vezes, revela mais a incapacidade de execução orçamentária do que eficiência administrativa. Quando o gestor não aplica os recursos previstos, ele deixa de cumprir o papel essencial do Estado, devolver à sociedade, em forma de serviços e investimentos, aquilo que foi arrecadado em impostos.
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O dinheiro público, quando bem aplicado, é o combustível que faz a economia girar. É ele que movimenta obras, gera empregos, fortalece empresas locais e melhora a qualidade de vida do cidadão. Superávit, nesse contexto, pode ser o retrato de um orçamento travado, de projetos parados e de uma gestão que deixou de atender as demandas reais da população.
Não se trata de defender o gasto pelo gasto. Trata-se de reconhecer que a eficiência pública não está no saldo final das contas, mas na capacidade de transformar recursos em resultados concretos. O Estado existe para servir, e sua função é fazer o dinheiro circular em benefício de todos.
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Gestão pública moderna é aquela que aplica com responsabilidade, que planeja, executa e entrega. O verdadeiro mérito não está em sobrar dinheiro no caixa, mas em ver esse dinheiro gerar progresso, oportunidades e desenvolvimento.
Eficiência fiscal não é acumular, é transformar.


