SRM recebe R$ 25 milhões, mas Henrique Pinto ignora autoridades e gera constrangimento político?

SRM recebe R$ 25 milhões, mas Henrique Pinto ignora autoridades e gera constrangimento político?

Gestão Henrique Pinto passa o chapéu, consegue recursos e dá uma rasteira em quem trabalhou para garantir verbas para a SRM?

A gestão de Henrique Pinto à frente da Sociedade Rural de Maringá (SRM) começa a se revelar marcada por decisões controversas, falta de transparência e uma comunicação institucional desastrosa.

Primeiro, vieram as denúncias sobre o corte de centenas de árvores sem a devida autorização. Um ato grave, que levantou questionamentos legais e ambientais, mas que ainda assim foi tratado pela direção da SRM como um detalhe menor. Depois, em vez de priorizar investimentos próprios, a entidade passou a buscar recursos públicos para obras internas, o que também gerou desconforto, afinal trata-se de uma instituição privada, historicamente autônoma, agora recorrendo aos cofres públicos para se estruturar.

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Mas o episódio mais recente superou todos os anteriores. Ao receber R$ 25 milhões do Governo do Estado para a reforma do Pavilhão Azul, Henrique Pinto conseguiu transformar um momento positivo em mais um motivo de desgaste. Fez um evento sem convidar o prefeito, sem avisar os deputados que trabalharam para garantir os recursos e ignorando autoridades diretamente envolvidas no processo. Se a intenção era celebrar um avanço, o efeito foi o oposto: constrangimento generalizado.

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O secretário de Aceleração Econômica e Turismo, Annibal Bianchini, compareceu ao jantar sem ter sido convidado. O prefeito Silvio Barros II (PP) chegou a passar pelo evento, mas ficou pouco tempo. O consenso foi claro: o anúncio foi conduzido de maneira amadora, sem respeito institucional e sem a grandeza que a pauta exigia.

Pelo visto, comunicação e articulação política não são o forte de Henrique Pinto. E se esse for o padrão que a SRM pretende adotar daqui para frente, Maringá e o próprio agronegócio regional têm motivos de sobra para se preocupar.

Redação O Diário de Maringá

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