Com pandemia, governo do PR pode dispensar 1,8 mil professores universitários
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O governo do Paraná pode dispensar mais de 1,8 mil professores colaboradores das sete universidades mantidas pelo Estado por causa da pandemia.
O contrato desses professores é temporário (não são servidores efetivos). Vence em 2 de julho, e até esta quarta-feira (24) o governo não havia feito ou prometido a renovação.
Os colaboradores representam 30% do total de docentes das universidades estaduais de Londrina (UEL), Maringá (UEM), Ponta Grossa (UEPG), Centro-Oeste (Unicentro), Oeste do Paraná (Unioeste) e do Norte do Paraná (UENP).
Eles lecionam para cerca de 80 mil alunos dessas universidades. Por ano, ajudam a formar 12 mil médicos, dentistas, enfermeiros, psicólogos, engenheiros, agrônomos, jornalistas e outros profissionais.
A saída deles pode afetar ainda mais a rotina nas universidades do Paraná. Elas estão sem aulas presenciais desde 16 de março. Desde então, vêm oferecendo aulas e atividades remotas. Em 18 de julho, passarão a ofertar conteúdo obrigatório das disciplinas.
Na tentativa de manter os empregos e a normalidade no ensino, os professores colaboradores fizeram um abaixo-assinado. O documento tem mais de 12 mil assinaturas. Será entregue às secretarias estaduais de Educação e Fazenda, que podem decidir pela renovação dos contratos.