Saiu no rádio e na tv :”Bandido bom é bandido morto”, será?
É o jargão utilizado por vários apresentadores de programas de tv e rádio em várias partes do Brasil.
O fato é que este tipo de falácia, não contribui para uma discussão séria e de resultado para o problema carcerário e de segurança.
A diferença entre o sistema de execução penal norueguês em relação ao sistema da maioria dos países, como o brasileiro, americano, inglês é que ele é fundamentado na ideia que a prisão é a privação da liberdade, e pautado na reabilitação e não no tratamento cruel e na vingança.
O detento, nesse modelo, é obrigado a mostrar progressos educacionais, laborais e comportamentais, e, dessa forma, provar que pode ter o direito de exercer sua liberdade novamente junto a sociedade.
A diferença entre os dois países (Noruega e Brasil) é a seguinte: enquanto lá os presos saem e praticamente não cometem crimes, respeitando a população, aqui os presos saem roubando e matando pessoas. São consequências aparentemente colaterais, porque a população manifesta muito mais prazer no massacre contra o preso produzido dentro dos presídios (a vingança é uma festa, dizia Nietzsche)
Aos apresentadores de programas de rádio e Tv que defendem a morte como única alternativa para quem comete um crime, o seguinte questionamento?
Se um de seus parentes fosse preso por algum crime ou por tráfico de drogas, vocês teriam a coragem de usar os microfones dos meios de comunicação que representam para dizer que este indivíduo deveria pagar pelo delito que cometeu com a própria vida?
Se sim, então acreditam e praticam o que falam, se não, tudo não passa de uma grande enganação.
Fonte consultada para a elaboração do texto acima https://professorlfg.jusbrasil.com.br/artigos/121932808/suecia-e-holanda-fecham-prisoes-brasil-fecha-escolas-e-abre-presidios
vc é uma piada, queria ver um bandido pegar alguém da sua família, estuprar, matar gostaria de saber o que vc pensaria.
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