Pesquisa mostra que 72% dos paranaenses pretendem viajar
Pesquisa da Paraná Turismo, em parceria com o Conselho Paranaense de Turismo, aponta que, apesar do período de pandemia, 72% dos pesquisados pretendem viajar até o mês de março de 2021, sendo que 94% deles desejam fazer viagens pessoais.
Com relação à motivação dessas viagens, a maioria deve ser a lazer (38%) e o segundo motivo deve ser para férias ou descanso (33%). No entanto, alguns fatores serão decisórios para a definição das viagens, sendo que o principal deles, de acordo com a pesquisa, deve ser a oferta de produtos por valores acessíveis, ou seja, o preço será o principal fator de decisão para 32% dos turistas.
Esta é a segunda edição da Sondagem dos Impactos da Covid-19 com potenciais turistas do Estado do Paraná. O objetivo da pesquisa foi identificar nos turistas informações sobre a pretensão de viagens futuras mesmo ainda em período de pandemia.
A pesquisa também questionou sobre os motivos para não viajar, e 27% dos turistas responderam que não pretendem se deslocar até março de 2021, e o motivo mais apontado como principal por 40% deles é que isso não é uma prioridade no momento atual ou que não há interesse em viajar.
SAÚDE – Do ponto de vista sanitário, 15% dos turistas leva em conta a possibilidade de viajar para um destino com poucos casos confirmados de Covid-19. E as condições da viagem parecem ser mesmo um fator preponderante para a realização das viagens, já que com relação às formas de viajar mais de 70% pretendem fazê-las com a família, ficando na mesma residência.
A pesquisa nasceu com a intenção de dar prosseguimento à primeira etapa, que foi realizada entes os meses de maio a junho para mensurar as principais necessidades e desejos dos turistas no período de pandemia, bem como entender os impactos da pandemia no turismo paranaense, além de ter servido como apoio para o Projeto de Retomada do Turismo no estado do Paraná.
De acordo com Gilce Zelinda Battistuz, da Gerência de Estatística da Paraná Turismo, é importante ressaltar que a maior parte da amostragem é oriunda de uma parcela de servidores públicos, o que pode caracterizar um direcionamento específico dos resultados. “Esse é um tipo de turista que vai viajar tomando todos os cuidados já adotados no dia a dia, mas também tem aquele que não quer viajar antes do surgimento de uma vacina para a Covid-19”, disse Gilce.
Segundo ela, os números trazidos pela pesquisa dão um direcionamento sobre as intenções do turista no período de pandemia. “Existe sim uma demanda reprimida e, seguindo a tendência da primeira pesquisa, ele vai viajar a distâncias curtas para lazer, férias, visita a parentes e vai observar a questão de preços e segurança dos locais com relação à Covid, vai viajar em família com carro próprio ou alugado e seu tempo de permanência no destino será de três a cinco ou de seis a dez dias”, esclareceu.