Quem, afinal, deveria tomar vergonha na cara, Giselli Bianchini?
Arrogância na Câmara e a queda da máscara
A política é feita de gestos, símbolos e comportamentos. E foi justamente um comportamento, ocorrido ontem no plenário da Câmara de Vereadores, que revelou um lado preocupante da vereadora Giselli Bianchini.
Segundo relato de um ex-colaborador de campanha, a cena aconteceu em um espaço que deveria ser pautado pelo respeito institucional. O ex-apoiador não procurou a parlamentar nem tentou qualquer aproximação. Ele foi convidado por outro vereador para registrar uma foto no plenário, convite aceito de forma cordial e pública.
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O constrangimento ocorreu quando a vereadora Giselli Bianchini passou pelo local, cumprimentou o vereador presente e, ao se dirigir ao ex-colaborador, teria proferido, em tom agressivo, a frase “toma vergonha na cara”. A declaração, feita em ambiente público, causou indignação e surpresa.
O episódio se torna ainda mais grave diante do histórico da relação. Trata-se de alguém que colaborou com a campanha da vereadora e que, após quase um ano, recebeu não reconhecimento, mas desprezo. Esse colaborador emprestou dinheiro, concedeu desconto sobre o valor devido, fez diversos pedidos para que a dívida fosse quitada e, ao final, recebeu o pagamento, optando por considerar a questão encerrada, mesmo após o desgaste enfrentado.
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Não se trata de favor pessoal, mas de compromisso, confiança e boa-fé. Uma pessoa que agiu com correção e paciência merece, no mínimo, respeito, especialmente quando a outra parte é uma representante eleita, que associa sua imagem pública à fé, à ética e ao respeito ao próximo.
A Câmara não é espaço para ataques pessoais, humilhações ou demonstrações de arrogância. É um ambiente público, sustentado pelo contribuinte, que exige equilíbrio, postura e coerência de quem exerce mandato.
Atitudes como a registrada ontem expõem a distância entre discurso e prática e fragilizam a credibilidade política. No fim, não é apenas o ex-colaborador que sai ofendido, mas a própria imagem pública de quem escolhe agir com arrogância onde deveria prevalecer o respeito.


