Professora explica pedido de CP contra vereador maringaense.
A ativista e professora universitária Tânia Fátima Calvi Tait utilizou a Lei Maria da Penha e os argumentos apresentados pela juíza Mônica Fleith, do Juizado da Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher, para embasar seu pedido de Comissão Processante contra o vereador Luizinho Gari (PP).
Segundo ela, a primeira testemunha a ser ouvida pela CP, hoje à tarde, seria incoerente que a Câmara Municipal de Maringá ignorasse o fato de um vereador, representante da população, criador e fiscal da legislação, descumprisse publicamente uma lei que está completando 10 anos em 2016.
“Não podemos aceitar que atos atentatórios à qualidade de vida e à dignidade da mulher fiquem impunes. Caso a CP chegar à conclusão que o vereador Luizinho Gari feriu o decoro parlamentar, esperamos que sofra as penalidades cabíveis”, concluiu a coordenadora do Fórum Maringaense de Mulheres e da ONG Maria do Ingá Direitos da Mulher.
Amanhã, às 16h30, será ouvida Camila Lima, ex-mulher do vereador. Na quarta-feira, às 16h30, serão depoentes Juliano Souza, Jonas Teixeira Garcia e Adilson Ferreira, todos indicados por Gari. Na sexta-feira, às 16h30, será tomado o testemunho do próprio Luizinho Gari.
A CP terá prazo máximo de 90 dias para apresentar seu relatório ao plenário que poderá culminar na cassação de mandato do vereador Luizinho Gari, que também é alvo de outra Comissão Processante por enviar carta ameaçadora ao vereadora Mário Verri, presidente da primeira CP. fonte:www.angelorigon.co.br