Em Maringá, agentes de combate à endemias começam a usar tablets no registro de dados
A partir desta segunda-feira, 18, os agentes de combate à endemias usarão tablets durante as vistorias aos mais de 200 mil imóveis. A Prefeitura de Maringá, por meio da Secretaria de Saúde, entregou 190 equipamentos e realiza treinamento com os profissionais, com aulas teóricas e práticas. Maringá é a primeira cidade de grande porte a aderir ao uso de tablets e de um aplicativo específico para registro e centralização de dados nas ações de controle e prevenção ao mosquito Aedes aegypti.
O novo sistema irá otimizar os atendimentos em campo e promover a centralização dos dados. “O sistema vai agilizar não só a coleta dos dados, mas também sua inserção na nossa base e a análise das informações, trazendo mais eficiência no combate às endemias, principalmente à dengue”, explica o secretário de Saúde, Clovis Melo.
Debate sobre população de rua na Fernão Dias é ampliado
As denúncias de possíveis focos do mosquito da dengue podem ser feitas por meio da Ouvidoria Municipal pelo telefone 156, pelo aplicativo ′Ouvidoria 156 Maringá ou no site da Prefeitura. A população pode optar pela denúncia anônima.
LIRA – O terceiro Levantamento de Índice de Infestação do Aedes Aegypti de Maringá (Lira) de 2022 aponta que o índice médio está em 0,6%, considerado risco baixo. Os dados se referem ao período de 4 a 8 de julho. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o índice abaixo de 1% indica baixo risco de infestação, de 1% a 3,9% é considerado médio e acima de 4% alto risco.
O percentual baixo é resultado das intensas ações de combate à dengue promovidas pela Prefeitura de Maringá, como os mutirões de limpeza, e também da pouca ocorrência de chuvas neste período.