Rastrear cargas torna a logística mais segura e estratégica
O transporte de cargas e encomendas pelo modal aéreo emergencial oferece segurança e agilidade de forma estratégica para as empresas. Transporta desde pequenos objetos, peças ou ampolas de medicamentos até um home care completo de UTI ou um grande maquinário para indústria da transformação. É um modal que vem crescendo globalmente. Segundo dados da Associação do Transporte Aéreo Internacional (IATA), em janeiro de 2024 houve uma alta de 18,4% na demanda total por carga aérea, em relação ao mesmo mês de 2023.
Muitas vezes o transporte aéreo emergencial é para suprir uma cadeia de produção que poderá ser interrompida ou, até mesmo, para o abastecimento de insumos e medicamentos que podem salvar vidas. Nesse sentido, rastrear cada minuto de deslocamento torna-se fundamental.
De acordo com o especialista em logística, Marcelo Zeferino, CCO da Prestex, o rastreamento e a previsibilidade são critérios indispensáveis na logística moderna, pois garantem a transparência e a integridade das mercadorias no processo de transporte. “Tão importante quanto entregar é saber o que ocorre com a carga ou a encomenda enquanto está em deslocamento. No mundo globalizado em que vivemos estas informações direcionam decisões estratégicas das empresas, que podem resultar em lucro ou prejuízo”, explica Zeferino.
A segurança da carga transportada é outro ponto de atenção do setor, principalmente para o modal rodoviário. Segundo os dados da consultoria Overhaul, em 2023 quase duas cargas foram roubadas por hora nas estradas brasileiras, somando mais de 17 mil ocorrências.
Nesse sentido, as empresas de logística vêm investindo em novas tecnologias para integrar as estratégias de rastreabilidade e visibilidade, reduzindo riscos e aumentando a eficiência operacional do setor. A Prestex, empresa que atua em logística emergencial aérea B2B, por exemplo, foi uma das pioneiras no país a ter um aplicativo de rastreamento de cargas. O sistema, iniciado em 2009, permite que o cliente visualize 24h por dia e em tempo real todas as etapas de sua carga via aplicativo, computador ou tablet.
O processo é realizado com ferramentas de monitoramento como rastreadores com tecnologia avançada e RFID, além de outros dispositivos que coletam informações como a localização da carga, alertas de movimentação, alteração de temperatura (no caso de medicamentos) controle de velocidade, alerta de desvio de rota, indicadores de falhas e previsão precisa de entrega. As informações são transmitidas para uma central de controle, onde os dados são analisados e utilizados para otimizar o processo logístico na tomada de decisões.
Medicamentos
Marcelo Zeferino explica ainda que alguns tipos de cargas demandam cuidados adicionais, como por exemplo os medicamentos. “Neste caso, a rastreabilidade começa já na etapa de produção, quando cada produto recebe uma identificação única”. Ao longo do percurso, os medicamentos são monitorados e registrados em cada etapa, desde que deixam o fabricante até a chegada ao destino.
“Todo o processo é acompanhado pela farmacêutica da empresa e os clientes têm uma visão on-line em tempo real de cada detalhe da carga, no APP de rastreamento da Prestex”, ressalta o diretor. Desde 2020 a empresa investiu cerca de R$1,8 milhão em estrutura, tecnologia e capacitação dos colaboradores para obter a licença da Anvisa, podendo transportar produtos farmacêuticos, químicos e alimentícios.
A Prestex atende mais de 5 mil empresas em todo o Brasil, com índice de entregas no prazo de 99,8% (SLA), e está sempre aprimorando a integração de tecnologias avançadas, como Internet das Coisas (IoT), inteligência artificial (IA), big data, analytics no sistema de rastreamento. “O propósito da Prestex é que a expertise em logística 4.0 possibilite ao mercado, além de uma entrega eficiente, novas estratégias e vantagens competitivas nos negócios”, finalizou Marcelo Zeferino.
A Prestex estará presente na 20ª Maratona de Supply Chain, dias 29 e 30 de abril no Centro de Convenções Frei Caneca, promovido pela Live University Inbrasc, com a palestra de Marcelo Zeferino sobre “Rastreabilidade e visibilidade na cadeia de suprimentos como estratégia-chave”.