Brasil investigará outras consequências do Zika em crianças.
Em Genebra, o ministro da Saúde Ricardo Barros anuncia que vai investigar possíveis danos no desenvolvimento de meninos e meninas cujas mães foram infectadas pelo vírus.
O Brasil acompanhará as crianças que não nasceram com microcefalia, mas tiveram suas mães infectadas pelo vírus Zika. A ação foi anunciada pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros, na segunda-feira (23), na abertura 69ª Assembleia Mundial da Saúde, em Genebra, na Suíça. Serão monitorados os casos notificados no sistema de vigilância, mas descartados para microcefalia. O objetivo é verificar se existem outras consequências da infecção pelo vírus.
“Oferecemos atenção integral às crianças com microcefalia e vamos acompanhar as crianças cujas mães apresentaram infecção pelo Zika durante a gestação, inclusive as que não apresentam microcefalia, para detectar o surgimento de complicações neurológicas, oculares ou auditivas”, garantiu Barros.