Vereador Luizinho Gari nega a autoria de carta anônima com ameaças ao vereador Mário Verri.
Na reunião desta segunda-feira (25) da Comissão Processante contra o vereador Luizinho Gari, ele negou que seja o autor da carta anônima com ameaças que foi entregue no gabinete do vereador Mário Verri e também negou que tenha feito ameaças no áudio que foi anexado ao processo.
Segundo Gari, ele estava nervoso no dia da votação da primeira Comissão Processante, na qual foi absolvido, por ter sido verbalmente agredido por Verri. “Eu estava nervoso porque o vereador Mário Verri me desrespeitou e desrespeitou minha família, mas eu não o ameacei. Eu fui discriminado e agredido e desabafei no meu gabinete.”
O assessor do vereador Gari, Rogério Anderson Mizael, informou que o vereador estava alterado e emocionado por ter sido agredido pelo vereador Mário Verri durante a sessão de votação da primeira Comissão Processante. “Eu não ouvi nenhuma ameaça do vereador Gari contra o Mário Verri, foi uma conversa entre ele e o advogado. Nós assessores apenas estávamos tentando acalmar o vereador.”
O jornalista Victor Simião confirmou que ouviu os gritos no gabinete do vereador Luizinho Gari e a ameaça que ele fez de acabar com o vereador Mário Verri. Ele disse ainda que antes da sessão de votação da primeira Comissão Processante conversou com vários vereadores que confirmaram a absolvição de Gari e também que não haveria uso da tribuna. Depois durante a sessão os vereadores Verri e Gari falaram. Ele disse ainda que os dois vereadores estavam alterados durante os discursos.
Odacir Cristovan Fiorini Júnior, advogado do vereador Gari, dispensou de testemunhar os assessores Ivan Galdino da Silva e Pedro Henrique Araújo da Silva.
O vereador Luciano Brito, presidente da CP, informou que com a reunião de hoje foi concluída a fase de instrução e que o advogado de defesa tem até o 1º de agosto para apresentar as alegações finais.
A próxima reunião será realizada no dia 3 de agosto, às 14 horas, para a apresentação e votação do relatório final.