Produtores conhecem pesquisas da UEM no plantio de hortaliças.
Ciência e tecnologia em prol do agricultor. Este é o tema do Simpósio Sul-Brasileiro de Olericultura que acontece até sexta-feira (1º), na Universidade Estadual de Maringá (UEM). A abertura, nesta terça-feira (29), incluiu o Dia de Campo, uma oportunidade para os mais de 600 agricultores conhecerem, em uma área de 5 mil metros quadrados, pesquisas para a melhoria da produção de hortaliças no Estado.
São oito estações, cada uma com uma cultura de plantação e uma pesquisa diferente. Entre as hortas visitadas há as de tomate, pepino, feijão-de-vagem, ervilha torta, couve-flor, couve brócolis. Esta iniciativa objetiva apresentar novas tecnologias na agricultura, fomentando a economia no Interior, além de apresentar meios mais sustentáveis.
Durante a solenidade, o secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, João Carlos Gomes, destacou a importância do evento para os produtores de horticultura da região. “O momento atual exige que os agricultores ofereçam um produto de qualidade e as universidades estão desenvolvendo a ciência para tal”.
Em 2015, o mercado de hortaliças movimentou aproximadamente R$ 4,03 bilhões, no Paraná, de acordo com a Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento. De 2000 a 2015 houve um crescimento de 77% na produção que, segundo o relatório de Olericultura da pasta, se deve basicamente ao investimento em novas tecnologias, manejo e conservação do solo agrícola.
“Entre as dificuldades enfrentadas pelos produtores de hortaliças estão as ameaças mais intensas como pragas, doenças, clima e solo. Se fosse para traçar um paralelo, em uma plantação de soja, por exemplo, há em média 15 ameaças, enquanto em uma de tomate há em torno de 100”, destacou o coordenador do Programa de Apoio ao Pequeno Produtor Rural de Horticultura da UEM, professor José Usan Torres Brandão Filho.
O Simpósio Sul-Brasileiro de Olericultura é realizado pelo Programa de Apoio ao Pequeno Produtor Rural de Horticultura, apoiado pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, e reúne, além de agricultores, agrônomos, pesquisadores e alunos da UEM no Centro Técnico de Irrigação (CTI).
Entre os temas apresentados estão os fisiológicos, fitossanitários, manejo de água, adubação e pós-colheita de hortaliças e culturas folhosas, como o tomate e pepino; flores comestíveis; couve-flor e brócolis; feijão-vagem e a ervilha torta.
Nos próximos dias haverá também mesas-redondas, wokshops e diversas outras atividades no auditório do Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE), bloco B-33, câmpus universitário.