BOLSONARO: Uma gestão análoga a um liquidificador

Se há uma maneira para que você possa ficar em dúvida quanto aos objetivos da gestão de Bolsonaro na condução da nação, basta ouvi-lo e em seguida buscar o contraponto.
São absolutamente antagônicas as opiniões sobre uma “mesma coisa, causa, tema, pauta…”
Estamos acostumados a versões menos radicais, sobre as decisões relevantes tomadas pelo governo.
Talvez por isso mesmo, nos habituamos a uma zona de conforto e de impactos “leves e sociais” no nosso cotidiano.
Agora não!!!.
Exemplo disso, são as versões a respeito dos repasses de verbas oriundas da Noruega e Alemanha. Há um volume imenso de justificativas para Bolsonaro, segundo ele mesmo, para mandar “enfiar….” tais repasses, mas ao mesmo tempo, é demonstrada uma assombrosa e impactante manifestação, da imprensa e de intelectuais, do agora “fu…”
Quem tem razão? Pergunto eu, a distância, sustentado por conhecimento raso, (confessadamente), sobre o tema.
Ainda, mais espantado fico, por meio de cada ato de Bolsonaro, soar como desgraça eminente para uns e alívio definitivo para outros.
O Brasil e os brasileiros não deveriam viver essa angústia gerada pela dúvida, cada vez mais cruel: -Afinal; quem está com a razão?
É fato que situação e oposição são, naturalmente e de modo absoluto opostos, na essência de suas origens, com valores, princípios e padrão ético radicalmente inversos.
Espanto quanto a corrupção e desvios de conduta moral, que caracterizaram as gestões passadas? Não! não há tamanho espanto.
Mas trocar a corrupção por incompetência, falta de ações planejadas, uma gestão passional e imprevisível também não compensa, nem é justo, tão pouco nos levará, como nação a redenção dos tempos difíceis.
Nem tanto ao sol, nem a lua. Nem ao mar ou a terra…o que precisamos é de equilíbrio.
Precisamos deixar de ter a sensação que estamos vivendo dentro de um liquidificador, ligado no máximo de velocidade.