O VBP da agropecuária deverá atingir R$ 669,7 bilhões, resultado 9,8% acima deste ano
Em 2020, o Valor Bruto da Produção (VBP) da agropecuária deverá atingir R$ 669,7 bilhões, resultado 9,8% acima deste ano. O VBP é a medida da riqueza que passa pelas propriedades rurais e no próximo período a pecuária deve dar as cartas com um avanço de 14,1%. É uma virada frente ao ocorrido nos últimos anos comandados pelo desempenho da agricultura. Na pecuária bovina os dados são ainda mais animadores. Depois de amargar preços estagnados, ou quase, terminar 2019 com cotações recordes para a arroba do boi gordo, o setor vai continuar em rota ascendente. Pode fechar o próximo ano com um VBP de R$ 129,1 bilhões ante R$ 105,7 bilhões, valor 22,2% acima de 2018.
Os dados foram apresentados na manhã desta quarta, 4, em Brasília, pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). “Tem produtor que neste ano confinou 50 mil bois e no próximo vai para 100 mil”, diz João Martins, presidente da entidade. “O Brasil vai exportar mais carne para a China, para o mercado europeu e ainda tem o mercado interno”. Não por acaso, no período de julho a outubro, as contratações via Plano de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (Plano ABC) foram de R$ 1,49 bilhão em crédito tomado, valor 91% acima do mesmo período de 2018. Em porcentual só perde para o Inovagro, destinado à incorporação de tecnologias no campo, que passou para R$ 860 milhões, valor 98% acima. O Plano ABC, com sete programas, tem entre os principais a recuperação de pastagens degradadas e a implantação de sistemas integrados de Lavoura-Pecuária-Floresta e sistemas agroflorestais.
Os dados foram apresentados na manhã desta quarta, 4, em Brasília, pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). “Tem produtor que neste ano confinou 50 mil bois e no próximo vai para 100 mil”, diz João Martins, presidente da entidade. “O Brasil vai exportar mais carne para a China, para o mercado europeu e ainda tem o mercado interno”. Não por acaso, no período de julho a outubro, as contratações via Plano de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (Plano ABC) foram de R$ 1,49 bilhão em crédito tomado, valor 91% acima do mesmo período de 2018. Em porcentual só perde para o Inovagro, destinado à incorporação de tecnologias no campo, que passou para R$ 860 milhões, valor 98% acima. O Plano ABC, com sete programas, tem entre os principais a recuperação de pastagens degradadas e a implantação de sistemas integrados de Lavoura-Pecuária-Floresta e sistemas agroflorestais.
No país asiático, de 1,4 bilhão de pessoas, 300 milhões estão na classe média e é ela que consome carne bovina. No ano passado, a China importou 831 mil de toneladas e neste ano deve fechar o período com 1,2 milhão, volume 54,5%, de acordo com dados da Trade Map, plataforma global de estatísticas. O Brasil, entre os meses de janeiro e novembro exportou globalmente 1,6 milhão de toneladas, um crescimento de 12,3%. A participação chinesa nas vendas externas foi de 24,6%, equivalente a 411 mil toneladas, volume 39,5% superior.
Até o mês de outubro, o Brasil exportou US$ 81,1 bilhões em produtos agropecuários. A cada 10 dólares em vendas ao exterior 4 vêm do agro. Os cinco principais destinos foram responsáveis por 62,6% das exportações. A China, em primeiro lugar com US$ 25,8 bilhões, a União Europeia com US$ 16 bilhões, os Estados Unidos com US$ 6 bilhões, o Japão US$ 2,6 bilhões e o Irã, com US$ 2,0 bilhões. “Mas há outros países com muito potencial e atentos à pauta brasileira”, diz Ligia Dutra, superintendente de Relações Internacionais da CNA. Ela se refere ao Japão, por exemplo, que neste ano já importou US$ 913,9 milhões, valor 52,6% acima do ano passado. Outro destaque é o México, com US$ 337,3 milhões, um acréscimo de 43,6%. “São países com forte demanda e boa parte dela é por proteína animal.”
Fonte: DBO RURAL