Câmara de Marialva antecipa repasse de R$ 1 milhão para auxiliar no combate à Covid-19
A Câmara Municipal de Marialva antecipou, na tarde desta segunda-feira (10), a devolução de R$ 1 milhão à Prefeitura. O valor é proveniente do duodécimo repassado mensalmente ao Legislativo, cujo acumulado não utilizado, fruto da economia da Câmara, retorna aos cofres públicos ao fim de cada ano.
O objetivo da antecipação é proporcionar mais recursos ao Município neste momento de decretação de calamidade e confirmação de novos casos positivos da Covid-19 na cidade. Segundo o Presidente da Câmara, vereador Ricardo Vendrame (PSC), a antecipação da devolução foi uma decisão conjunta entre os nove vereadores. “Fizemos o planejamento econômico e entendemos que é importante antecipar esse repasse para auxiliar a Prefeitura nas ações de intensificação ao enfrentamento ao coronavírus na cidade”, disse.
Desde o início do atual mandado, a Câmara Municipal já devolveu mais de R$ 13 milhões aos cofres públicos. As transferências somam aproximadamente R$ 3,8 milhões em 2017, R$ 4,2 milhões em 2018 e R$ 4,4 milhões em 2019. “O valor entra no caixa livre da Prefeitura, mas em diálogo com o Prefeito, solicitamos que o recurso seja direcionado para atender as necessidades mais urgentes da população nas diversas áreas. Desta vez, estamos passando por um momento complicado, que exige a mobilização de todos “, ponderou Vendrame.
Os vereadores recomendam que este recurso seja utilizado para a compra de testes rápidos, e que estes testes sejam destinados, primeiramente, aos profissionais de saúde que trabalham na linha de frente no combate a Covid-19, e demais grupos de risco a fim de agilizar a detecção da doença e a imposição das medidas de isolamento.
Os vereadores também sugerem que o Município, de posse do recurso, reforce o estoque de Equipamentos de Proteção Individual (luvas látex, máscaras cirúrgicas, aventais impermeáveis, óculos de proteção, etc) e demais equipamentos e insumos, para o fortalecer a estrutura do Pronto Atendimento e das UBSs e reforçar as ações de cuidados no início dos primeiros sintomas da doença, evitando a evolução para estágios mais graves e a sobrecarga do sistema hospitalar das cidades vizinhas.