Pior cego é aquele que não quer ver – ou vê e não enxerga
Vereador, ex-médico do município, exonerado ao ser flagrado ‘picando’ ponto e não dando expediente para atender em sua clínica particular, segue na sua rotina, já cansativa, de mentir. Compreensível que tenha dificuldades com números, que não seja capaz de chegar a uma conclusão numa soma simples de 2 + 2. Mas inaceitável que, a propósito de fazer oposição, sempre lícita num regime democrático, cruze a linha do bom senso, da responsabilidade, do compromisso mínimo com os fatos para falar inverdades. Na verdade, para falar mentiras. Vamos aos fatos:
A MENTIRA O financiamento de R$ 3,3 milhões aprovados pelos vereadores não será utilizado para comprar ‘placas solares’. Na ânsia de ser ‘Do Contra’, como o personagem de Maurício de Souza, que a tudo contesta, o ex-médico do município não esclarece que se trata de um projeto mais amplo, que contempla diversos outros aspectos para proporcionar autossuficiência energética e economia.
A VERDADE O município aderiu a um projeto para disputar recursos do Programa de Eficiência Energética da Copel. Entre 98 aprovados, Maringá ficou em segundo lugar. A adesão implicava em financiar parte dos recursos necessários para implantar o projeto via Fomento Paraná. Portanto, uma coisa estava atrelada a outra. O pagamento poderá ser feito em 8 anos.
A MENTIRAO ex-médico do município diz que o ‘dinheiro vem agora’ e insiste que a dívida ficará para a próxima gestão. Não informa prazos, nem ganhos, num esforço apenas de criar um ambiente de insegurança. Mal assessorado ou pior, mal intencionado, o vereador tem conhecimento insuficiente para exercer o mandato.
A VERDADE Os protocolos de obras públicas exige que os recursos somente são repassados ao município quando as obras começam. A empresa começa a executar a obra, conclui uma parte, isso é medido, certificado por fiscal do município e agente financiador e só então o valor correspondente a etapa é repassado. Tudo rigorosamente fiscalizado pelo Tribunal de Contas
A MENTIRA O vereador, desinformado, mantém o esforço de tentar desinformar o cidadão com mais um fato que ou não enxerga, ou não quer ver – ou as duas coisas. Despreza o alcance do projeto e o vê apenas com olhos míopes, se apegando a um aspecto para reforçar a oposição e quase pega fogo de raiva quando a gestão avança com inovação
A VERDADE Energias renováveis não devem ser vistas como custo, e sim como investimento enquanto proporciona segurança energética, sustentabilidade e defesa do meio ambiente. As placas solares vão gerar energia suficiente para atender as demandas de gastos com iluminação e ar condicionado de 35 escolas
Para encerrar: anualmente, a economia será de R$ 1,1 milhão com o projeto. Ou seja, em cerca de 3 anos o financiamento terá sido pago pelo município. E isso com ganhos inestimáveis ao município. Tanto isso é verdade que 11 vereadores dos 15 da Câmara, não apenas aprovaram a iniciativa, como foram à tribuna defendê-lo, elogiar seu alcance e importância. Outra coisa: todos os documentos estão à disposição dos vereadores para compreender os detalhes do termo de adesão do município ao programa da Copel. E porque foi votado agora, em regime de urgência: por que o prazo para finalizar o acordo se encerra no próximo dia 14.
O vereador sabia de tudo isso, de cada detalhe, mas, a pretexto de fazer oposição, insiste na desinformação. Importante: o ex-médico não se conforma com sua exoneração da condição de concursado ao final de um longo processo administrativo, no qual foram cumpridas todas as etapas, admitido e discutido todos os recursos, nos quais ele tentou provar que não ‘picava’ o ponto e não trabalhava. Comprovou-se a verdade: ele não trabalhava.