APP-Sindicato e a Upes participam de ato em defesa da educação pública e contra o Tratoraço do governo
APP-Sindicato e a Upes participam de ato em defesa da educação pública e contra o Tratoraço do governo O governador, Ratinho Junior, enviou dois projetos Lei para a Assembleia Legislativa que atacam a educação pública e a democracia Em resposta ao tratoraço de Ratinho Jr e deputados aliados para aprovar medidas que atacam professores, Funcionários de Escola estudantes e a escola pública, a APP-Sindicato e a União Paranaense de Estudantes (Upes) participarão de uma mobilização protocolar em frente a Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). O Ato será realizado na próxima segunda-feira (28), a partir das 13h e será restrito a 50 pessoas, todos com EPIs e todas as medidas de segurança com relação a pandemia. Além da mobilização presencial, a APP-Sindicato e Upes ainda enfatizam a necessidade de Professores, Funcionários de Escola, alunos, pais e mães e comunidade escolar participarem do Tsunami da Educação, mobilização virtual que cobrará respeito dos deputados para com a voz daqueles que constroem a escola pública, mas que não são ouvidos pela gestão. Para o ato virtual, o Sindicato recomenda que os participantes publiquem vídeos, fotos e comentários a partir desta sexta-feira (25), nas redes sociais. E, que na segunda-feira, durante a votação cobre dos deputados, através do Facebook da Assembleia Legislativa, a retirada dos projetos de tramitação. “Esta é uma agitação para que possamos denunciar essa forma autoritária que o governo Ratinho Jr e a Alep que, de forma covarde usa do “tratoraço” em tempos de pandemia para aprovar Lei contra o interesse público. “Um tratoraço contra os direitos trabalhadores da educação, estudantes das escolas públicas e a população em geral”, destaca o presidente da APP-Sindicato, Professor Hermes Leão. Colégios Cívico-militares e eleição para diretores Ratinho Jr e seu Secretário da Educação, o empresário Renato Feder, estão aproveitando da pandemia que assola o estado para promover uma política autoritária. Com o apoio de deputados, o governo pretende aprovar dois projetos de lei que afetam diretamente a educação pública. O Projeto de Lei 543/2020 visa implementar mais de 200 escolas cívico-militares no Paraná, no mesmo período, o governo enviou também a Alep um projeto que altera dispositivos da Lei n° 18.590, de 15 de outubro de 2015, permitindo a intervenção do governo na escolha feita pelas comunidades para as direções de escolas da rede pública. De acordo com o texto, as interferências são previstas antes e depois do processo eleitoral. Além dos ataques a educação, Ratinho jr está atacando as Promoções e Progressões. O governo quer aprovar o congelamento de direitos de professores e Funcionários de Escola, na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e o projeto deverá ser votado nas próximas semanas A APP-Sindicato ressalta, que as escolas cívico-militares impõe um modelo que não aceita a diversidade que a escola pública contempla e que os investimentos na medida, coloca as escolas cívico-militares em vantagem em relação às demais escolas. Já a alteração nas eleições para diretores é um ataque direto a democracia das escolas, dando ao governo o poder de intervir na decisão da comunidade escolar. APP-Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná |