Morador de Maringá aproveita a quarentena para fomentar o hobby do ferreomodelismo
Atividade é uma excelente opção para quem quer entreter a mente e desestressar, pois ajuda neste momento tão delicado pelo qual todos estão passando Em época de quarentena, enquanto algumas pessoas trabalham em esquema home office, uma boa parcela da população fica impossibilitada de atuar desta forma em razão da própria essência profissional. E para aproveitar o tempo ocioso neste período, muitos têm aderido a atividades prazerosas e reativado antigos hobbies, como o ferreomodelismo. O trem elétrico é uma excelente opção para quem está na quarentena, procurando algo para entreter a mente e passar o tempo. É um hobby saudável, desestressa e ajuda neste momento tão delicado pelo qual todos estão passando. Em Maringá, o analista de departamento pessoal Fernando do Nascimento, 36 anos, iniciou-se neste hobby há aproximadamente dois anos, quando viu uma miniatura de um trem metropolitano na internet, ao lado do trem em tamanho real. “Fiquei curioso em saber como isso era possível e quando pesquisei mais foi amor à primeira vista. Estou sempre olhando as características de cada modelo”, diz Nascimento, que possui seis locomotivas e oito vagões. Ele, inclusive, quer passar esta paixão pelo hobby aos filhos. “Minha intenção é esta e acredito que o cuidado e o conhecimento com uma maquete podem facilitar o aprendizado no dia a dia. Com o tempo, a criança também entenderá o valor de uma coleção como hobby”, completa. Sua paixão por trens começou quando tinha oito anos e morava perto do pátio de manobras do bairro do Brás, em São Paulo, entre as estações Brás e Luz. “Lá existiam muitos vagões, e vem daí meu gosto pelos trens. Em minha mesa de trabalho na empresa tenho até três locomotivas”, conclui. O ferreomodelismo é um dos hobbies mais antigos do mundo. Por ser uma atração indoor, não está sujeita a intempéries, tem ganhado adeptos pelo Brasil e se popularizado entre os amantes de trens. Sua origem remonta ao período em que o transporte ferroviário foi adotado massivamente. As primeiras miniaturas de trens foram fabricadas por volta de 1830, por artesãos alemães. De lá para cá, muita coisa mudou, principalmente no Brasil, onde o transporte de passageiros pelas ferrovias deixou de acontecer, com exceção dos passeios turísticos. Mesmo assim, a paixão de algumas pessoas por este hobby se intensificou. De norte a sul do Brasil, muitas pessoas têm se interessado pelos trens elétricos em miniatura, seja por pura diversão, hobby ou mesmo para preservar a memória ferroviária do país. “Em tempos como estes, em que as famílias têm ficado em casa, é preciso arrumar algum hobby para distrair a mente. As pessoas pensam que o transporte ferroviário morreu, mas ele está vivo e em expansão. A ferrovia é de valor estratégico imprescindível para um país como o Brasil, e este crescimento ajuda a fomentar ainda a mais a paixão que muitos brasileiros têm pelos trens, sendo que muitos passam o hobby do ferreomodelismo para as futuras gerações”, diz Lucas Frateschi, diretor da Frateschi Trens Elétricos, empresa que possui mais de 50 anos de atuação no mercado. Fonte: Paulo Viarti |