Abacaxi na Capital da Uva?: Ação investiga compra de voto por candidatos a prefeito e vice da coligação Marialva Merece Mais

Neste áudio uma pessoa de apelido codorna fala de como fazer a carreata , movida a patrocínio de combustível, churrasco e cerveja . Consta no processo como uma das provas .ouça

A Justiça eleitoral em Marialva recebeu uma ação de investigação Judicial Eleitoral (AIJE) contra o candiato da coligação Marialva Merece Mais, Edgar Silvestre (PSD) e seu vice Ricardo Vendrame (PSC) por compra de votos. A ação apresenta três fatos ocorridos durante a campanha e pede a cassação da candidatura de Edgar Silvestre.
O primeiro é a respeito de promessa de cargo e influência política com o fim de obter apoio para a campanha e votos, o segundo é a respeito de convocação de parceria mediante a pagamento de combustível para motociclistas participantes de uma carreata e o terceiro fato é o pagamento de uma pessoa que em troca adesivou o veículo com material de apoio do candidato.
No dia 29 de outubro uma servidora pública do setor da Saúde postou em sua rede social que a partir daquele momento estaria apoiando a candidatura de Silvestre pois ele teria prometido a ela o cargo de Secretária da Saúde , se eleito fosse. Após essa publicação outro servidor público que ocupa o cargo de médico repercutiu o convite em sua rede social também.
Quando questionada em rede social também, a servidora confirmou através de comentário que o convite havia sido feito sim e que estava pedindo voto ao candidato por esse motivo.
O segundo fato foi referente a convocação de um grupo de motociclistas para participar de uma carreata que seria organizada por integrantes da coligação Marialva Merece Mais. Segundo um áudio divulgado em redes sociais os motociclistas teriam suas motos abastecidas e depois do evento seriam presenteados com um churrasco e cerveja. No áudio ainda, a pessoa disse ter conseguido um “patrocínio” para a realização do pagamento do combustível e do churrasco.
O terceiro fato, uma mulher compareceu ao Fórum Eleitoral de Marialva para registrar ocorrência de compra de voto. Ela disse, na presença do cartorário, que o candidato Deca ofereceu abastecimento de veículo em troca de adesivar o carro do filho dela. Segundo a denúncia o carro foi adesivado e o pagamento foi realizado.
Ao final da investigação , os candidatos podem ter os registro da candidatura cassados e ou ainda ficarem impedidos de uma eventual diplomação.