Nova ofensiva pró-impeachment de Bolsonaro inclui Haddad, Amoêdo, Vem pra Rua e MBL
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Opositores do governo Jair Bolsonaro (sem partido) intensificaram campanhas pelo impeachment do presidente e afirmam que a mobilização social ganhou corpo nos últimos dias, impulsionada pelo colapso da saúde em Manaus e pela reação negativa em relação ao início da vacinação no país.
Movimentos como o Vem Pra Rua e o MBL (Movimento Brasil Livre), que encabeçaram as manifestações pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), agora exercem pressão pela saída de Bolsonaro.
Nomes da política à direita e à esquerda, como João Amôedo (Novo) e Fernando Haddad (PT), também aderiram a campanha pelo impeachment nas redes. Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo publicada nesta segunda (18), o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Ayres Britto defendeu o impeachment de Bolsonaro.
Na esteira do panelaço visto em diversas capitais do país na sexta-feira (15), o grupo marcou um novo panelaço para sexta (22) e uma carreata para domingo (24) com o mote “fora, Bolsonaro”. O MBL também vai aderir ao ato.
“Quem acompanhava a política já tinha ideia de que o governo Bolsonaro não era o que tinha prometido, mas a grande população só foi perceber isso agora”, afirma a ativista Adelaide Oliveira, que hoje atua no MBL e não mais no Vem Pra Rua.
Para ela, o principal crime de responsabilidade de Bolsonaro se deu na condução da pandemia, que deixou mais de 200 mil mortos no país.
Líderes de movimentos e grupos de oposição, de artistas e de juristas, afirmam que o assunto voltou à pauta. A hashtag “impeachment Bolsonaro urgente” esteve entre os assuntos principais do Twitter na sexta e foi replicada por políticos de esquerda e de direita.
Presidenciável do Novo, Amoêdo foi um dos que aderiu à campanha nas redes.
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