Balançou Geral : Salsicha vai pedir desculpas ao Jair Biatto, Coronel Carstens e aos servidores da Sepat ?
No ano passado próximo às eleições, de uma forma sensacionalista como é de costume, o apresentador Salsicha gritava e insinuava em seu programa de TV que a prefeitura de Maringá comprava medicamentos com preços supostamente superfaturados. Ao sair o resultado da CPI na Câmara de vereadores de Maringá, Salsicha mais uma vez realizou comentários que colocava em descrédito o que foi apurado.
No dia 12 de março de 2021, o promotor de justiça Pedro Ivo Andrade, da Promotoria de Defesa do Patrimônio Público concluiu que não há indícios da prática de ato de improbidade administrativa ou prejuízo ao erário que pudesse ensejar o ajuizamento de ação civil pública, ou a adoção de qualquer outra providência, judicial ou extrajudicial.
Esperamos uma retratação em público do Salsicha, pois seus comentários exagerados provocaram transtornos e aborrecimentos aos servidores de carreira da Sepat, aos secretários Jair Biatto, coronel Paulo Sérgio Larson Carstens e a gestão Ulisses Maia.
A decisão de Pedro Ivo consta como prova de um processo movido por vários servidores de Maringá contra o apresentador Salsicha.
As compras da prefeitura resultaram em uma economia de aproximadamente R$ 10.000.000, que foi o que o município pagou a menos.
O que o Salsicha não falou :
- Houve medicamento em que o município pagou até 680% a menos que a média de preços de mercado.
- No caso do medicamento Venlafaxina Sal Cloridrato 75mg, a Prefeitura pagou 630% a menos que a média de preços de mercado. Só na compra desse item o Município de Maringá pagou R$ 3.974.253,90, a menos que o preço de mercado atual;
- No caso do medicamento Cloridrato de venlafaxina, a Prefeitura pagou 680% a menos que a média de preços de mercado. Só na compra desse item o Município de Maringá pagou R$ 1.430.000,00, a menos que o preço de mercado atual;
- Na compra total dos medicamentos analisados pela CPI o Município de Maringá pagou mais barato em todas as compras, portanto pode-se afirmar que houve uma economia de R$ 9.314.447,80 (Nove milhões, trezentos e quatorze mil, quatrocentos e quarenta e sete reais e oitenta centavos), que a Prefeitura pagou a menos.
Confira o que decidiu a Promotoria de Defesa do Patrimônio Público aqui