Pravaler apresenta pesquisa inédita sobre o impacto do financiamento estudantil no Brasil
Pessoas que ingressaram e permaneceram no ensino superior com o Pravaler é 18,6 pontos maior dos que não tomaram o crédito
São Paulo, abril de 2021 – O Pravaler, maior plataforma de soluções financeiras para educação do país, já beneficiou mais de 170 mil alunos com mais de R$4 bilhões em financiamentos. Há quase 20 anos no mercado, a fintech ajuda brasileiros que pretendem ingressar na universidade a ter mais oportunidades de emprego e consequente melhoria na renda familiar.
Com objetivo de compreender os impactos socioeconômicos após a tomada de crédito dos seus clientes, o Pravaler realizou uma pesquisa entre agosto e setembro de 2020. Foram ouvidos clientes que tomaram crédito em 2016 e que em 2020 já estariam formados, ou próximos de se formar. Este grupo de clientes foi comparado ao grupo de pessoas aprovadas para tomar crédito em 2016, mas não o fizeram. Ao todo, foram respondidos 2.113 questionários válidos, sendo 1.257 do grupo de clientes e 856 observações do grupo de comparação.
Os principais destaques da pesquisa foram maior ingresso e permanência do aluno no ensino superior, maior disposição para tomar novo crédito, além de um recorte sobre os impactos do coronavírus nos estudos e trabalho.
Alunos com Pravaler tem maior ingresso e permanência em sala de aula
A porcentagem de pessoas que ingressaram e permaneceram no ensino superior é 18,6 pontos percentuais maior do que teria sido sem o crédito do Pravaler. Comparando os jovens Pravaler com jovens sem nenhum apoio financeiro, a diferença de percentual de jovens com ingresso e permanência aumenta para 38,4 pontos percentuais. “Além disso, o perfil dos jovens que procuram o Pravaler são de famílias com pais mais escolarizados, 28% do jovem ante 15% da média brasileira. Isso pode influenciar a motivação para a buscar o ensino superior”, completa Ana Bárbara, Head de Risco, Crédito e Cobrança do Pravaler.
Maior disposição de tomar crédito
O percentual de jovens Pravaler com disposição a tomar crédito hoje é 14,9 pontos percentuais maior que o percentual de jovens dispostos a tomar crédito que não tiveram experiência com o Pravaler. Os resultados de impacto em geral são bem maiores se considerado a parcela do grupo de comparação sem apoio financeiro, não só em relação à maior disposição de crédito, mas em relação aos outros indicadores investigados.
Efeito coronavírus
A maioria dos entrevistados do Pravaler seguiu na universidade (81,8%), sendo poucos os casos neste grupo em que a faculdade não ofereceu aula no período. Por outro lado, 11,3% dos estudantes tiveram que trancar seus cursos por falta de condições de se manter na universidade.
Tratamento | Comparação | Total | |
Continuou a cursar a faculdade | 81,8% | 74,4% | 79,3% |
Não teve aula, mas continuou matriculado(a) | 3,8% | 4,3% | 4,0% |
Abandonou o curso | 3,0% | 3,1% | 3,1% |
Trancou o curso, mas pretende voltar | 11,3% | 18,2% | 13,6% |
O emprego durante o isolamento social
Na análise por níveis de escolaridade, o grupo com apenas o ensino médio completo (todos do grupo de comparação) foi o que mais sofreu, com cerca de 37% deles perdendo o emprego. Por outro lado, profissionais com outros tipos de vivência acadêmica foram menos afetados: 17,6% dos formados no ensino técnico perderam o emprego, sendo que aqueles com ensino superior – completo e incompleto – perderam o emprego em 20,6% e 15,5% dos casos, respectivamente.
Entre os que trabalhavam: | Ensino médio | EM técnico | ES incompleto | ES completo |
Trabalhava e não sofreu impactos | 34,2% | 55,9% | 55,8% | 51,0% |
Trabalhava, mas jornada foi reduzida em 25% | 4,1% | 5,9% | 10,1% | 9,0% |
Trabalhava, mas jornada foi reduzida em 50% | 12,3% | 5,9% | 10,3% | 9,9% |
Trabalhava, mas jornada foi reduzida em 70% | 12,3% | 14,7% | 8,3% | 9,5% |
Perdeu o emprego | 37,0% | 17,6% | 15,5% | 20,6% |
Mulheres no ensino superior
Olhando para o perfil educacional das mulheres no Brasil (PNAD 2016), nota-se que elas são mais escolarizadas. Considerando a faixa etária comparável com a pesquisa do Pravaler (17 a 35 anos), 15% das mulheres e apenas 10% dos homens tinham ensino superior completo em 2016. A procura pelo crédito reflete esta realidade, com uma proporção maior de clientes mulheres. Quando questionadas sobre os motivos de abandono do ensino superior para os tomadores de crédito, a pesquisa confirma o resultado já conhecido, em que destacam-se para as mulheres causas associadas à gravidez e cuidado de filhos (9,2%) ou trabalho doméstico (2,3%), que não têm nenhuma relevância para os homens.
Mulher | Homem | |||
Tratamento | Comparação | Tratamento | Comparação | |
Problemas financeiros (custos do curso) | 69,0% | 69,7% | 64,2% | 71,2% |
Trabalho toma muito do meu tempo | 4,6% | 6,6% | 13,4% | 15,4% |
Afazeres domésticos/cuidar de parentes | 2,3% | 1,3% | – | – |
Gravidez | 9,2% | 6,6% | 1,5% | 0,0% |
Outros | 14,8% | 15,8% | 21,0% | 13,5% |
Efeito da pandemia sobre emprego
A pandemia afetou pouco o abandono à faculdade (no geral apenas 17% dos respondentes abandonou, entre as mulheres esse número cai ligeiramente para 15%), mas nos casos em que ocorreu, quando se compara os motivos de abandono por sexo, ressalta-se novamente para as mulheres os afazeres domésticos e cuidar de parentes.
Não apenas nos estudos, mas o emprego também foi afetado de forma desigual. De um lado, as mulheres já trabalhavam menos que os homens antes da pandemia, mas a proporção de mulheres que trabalhavam e sofreram impacto é maior, seja em redução de jornada ou perda de emprego.
Mulher | Homem | |||
Tratamento | Comparação | Tratamento | Comparação | |
Não trabalhava ANTES | 28,3% | 28,2% | 19,8%*** | 21,3%** |
Considerando os que trabalhavam ANTES da quarentena: | ||||
Não sofreu impactos | 49,1% | 51,2% | 55,8% | 51,5% |
Jornada foi reduzida em 25% | 11,2% | 6,2% | 8,3% | 9,5% |
Jornada foi reduzida em 50% | 11,5% | 9,9% | 9,9% | 7,5% |
Jornada foi reduzida em 70% | 8,3% | 11,4% | 10,3% | 7,5% |
Perdeu o emprego | 20,0% | 21,3% | 15,7% | 24,0% |
“As mulheres possuem uma maior probabilidade de ingressar no ensino superior (diferença de 2,6 pontos percentuais em relação aos homens nas estimativas que explicam o ingresso) e, apesar de tudo, uma menor probabilidade de abandonar/trancar o curso (diferença de 3,6 p.p.). As estimativas relacionadas a trabalho, porém, mostram mulheres com menor probabilidade de estarem trabalhando (diferença de 5,4 p.p.)” finaliza Ana Bárbara.
Com o estudo, o Pravaler comprova o objetivo da empresa que é de transformar a vida dos seus clientes através da educação.
“Os resultados de impacto encontrados revelam a importância do crédito do Pravaler, pois, mesmo comparando seus clientes a jovens com mesma condição financeira e mesma motivação, encontram-se resultados diferenciados entre estes grupos” finaliza Lígia Vasconcellos, consultora em avaliação.
Sobre o Pravaler
O Pravaler é a maior empresa de soluções financeiras para educação do Brasil. A companhia foi a primeira desse segmento fundada no País e está entre as mais importantes, segundo estudo publicado pela KPMG. Com processo de contratação de seus serviços 100% online e zero burocrático, o Pravaler tem como filosofia gerar oportunidades educacionais, potencializando o que há de melhor na sociedade. A empresa atua no mercado há quase 20 anos e tem entre seus principais acionistas o Banco Itaú. Em 2020 e 2021, foi listada entre as empresas que crescem mais rápido nas Américas pelo Financial Times. Com faturamento de 250 milhões e mais de 300 colaboradores apaixonados por educação, o Pravaler tem a meta ousada de ampliar o acesso à educação e beneficiar um milhão de alunos até 2025, contribuindo para a transformação da vida de muitas famílias.