O sonho por um mundo mais justo e mais fraterno
Em meio a pior crise sanitária da história, a fome volta a assolar as famílias brasileiras.
Por: Requião Filho
Dizem que a vida não é fácil, eu digo mais, digo que além de difícil é injusta.
A injustiça pode ser vivida e sentida de várias formas, seja no abismo social, seja na falta de proteção estatal, seja no desamor.
Vivemos hoje um momento de ódio, no qual a compaixão, a empatia perderam espaço para a acusação, para o embate e dentro deste triste episódio da história assistimos, além das milhares de mortes ocasionadas pela pandemia, o retorno incontrolável da fome.
Que mundo é esse no qual um pai, uma mãe, vive a dor de não ter alimento para o seu filho? Estamos em 2021, estas mazelas sociais já poderiam, e deveriam, há muito, terem sido superadas.
Quando se escolhe alguém para ser seu representante no Legislativo, no Executivo, deve-se olhar seu histórico, suas intenções, até mesmo seu desejo por um mundo melhor. Deve-se optar por alguém que tenha empatia, que defenda políticas públicas sociais de proteção do ser humano.
O Brasil e o Paraná hoje sofrem nas mãos de governantes que não primam pela população. Sem empregos, sem vacinas, sem incentivos, confiamos na própria sorte para seguirmos VIVOS.
Hoje, os tristes noticiários nos mostram diariamente a fome, a dor, a morte e sem proteção estatal só nesta a solidariedade, para dar um alento temporário àqueles que possuem o direito constitucional de viver dignamente.
Que novos ventos, ou melhor, que novas eleições nos tragam governantes comprometidos com o verdadeiro interesse público e que o mundo seja mais justo.