Mercado brasileiro de joias teve alta de 20% em 2021
Em 2021, o mercado brasileiro de joias teve alta de 20% no faturamento, arrecadando um total de US$ 4,5 bilhões. Os dados são do Instituto Brasileiro de Gemas e Metais Preciosos (IBGM), divulgados em matéria do Valor Econômico. A expectativa projetada pelo Instituto é de crescimento de 10 a 15% nas vendas.
Segundo dados do ComexVis, plataforma do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), as exportações de joias, ourivesaria e seus artigos movimentaram um total de US$ 146,38 milhões em 2021. Já as importações desse segmento totalizaram US$ 64,46 milhões. O país para onde o Brasil mais exportou joias no ano passado foi a Alemanha, destino de US$ 69,5 milhões em produtos do setor em 2021. O segundo maior importador foi os Estados Unidos, para onde foram vendidos US$ 40,7 milhões em itens de joias e ourivesaria no ano passado.
São Paulo, Rio Grande do Sul e Minas Gerais foram os estados brasileiros que mais exportaram joias em 2021, ainda de acordo com a plataforma ComexVis, que disponibiliza dados da movimentação de comércio exterior brasileiro em todas as categorias de produtos.
Para Ana Paula Cruz, CEO da Casa São Paulo Joias, loja on-line de joias, o crescimento do faturamento do setor está relacionado com a pandemia de Covid-19. “Os consumidores de luxo foram forçados a rever os conceitos de consumo sofridos pelo impacto da pandemia. E este posicionamento mudou, sem abalar o poder de compra”, comenta.
Além disso, a empresária considera que a consolidação do e-commerce no Brasil nesse período foi um fator que colaborou para aumentar a segurança dos brasileiros em adquirir joias também através de compra on-line, incrementando as vendas em mais um canal.
O aquecimento do mercado de joias no Brasil fica evidente também em ações recentes do IBGM, que assinou em agosto do ano passado o Convênio de Cooperação Técnica e Financeira para a promoção de exportações do setor joalheiro no biênio 2021 a 2023. O acordo tem orçamento de R$ 14.025.855,52, vindos de aportes da Agência de Promoção de Exportações do Brasil e de contrapartidas empresariais.
O projeto visa promover a atuação de empresas brasileiras de joias e gemas no exterior. A expectativa é atingir 178 empresas e expandir o mercado. Ana Paula Cruz acredita que o estímulo à produção para exportação pode gerar ainda mais aquecimento no setor.
“Para 2022, esperamos expandir o grupo de consumidores. Com a valorização do consumo on-line e aquecimento do mercado de luxo, espera-se mais força para o consumo de joias no Brasil”, aposta a CEO da Casa São Paulo Joias.
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