Cultura de segurança: procedimentos, tecnologia, colaboradores e moradores unidos pela prevenção
A prevenção representa 90% da segurança para evitar invasões e furtos em áreas de condomínios. E ela funciona de forma mais eficaz quando consegue integrar em um planejamento personalizado os implementos físicos (como muros, portões), recursos humanos e equipamentos eletrônicos (dos mais básicos como alarmes até os mais tecnológicos como câmeras de reconhecimento facial).
O fator humano é o elo mais frágil desse sistema, passível de erros que podem resultar na falha da segurança. “É importante que o profissional saiba das normas e procedimentos mais indicados e os siga sempre, prevenindo invasões, roubos e outros perigos para os moradores e demais funcionários. A portaria, que geralmente é a porta de entrada para esses problemas, é um local que exige não somente atenção, como também regras. Esta eficiência requer organização e ordem, além de: qualificação dos funcionários; investimento em equipamentos de qualidade e controle da entrada de pessoas e veículos”, afirma Átila Cordova, CEO da MAGAV, empresa que há 10 anos faz consultoria de segurança patrimonial e organizacional utilizando técnicas israelenses, com forte atuação em Curitiba, Porto Alegre e agora em São Paulo.
Para aumentar a segurança, é indicado que a guarita seja blindada, contando com película de proteção visual que impeça a visualização interna do espaço. O portão de acesso deve ser bem iluminado, facilitando o trabalho dos funcionários, e é preciso que haja a contribuição de moradores e todos os funcionários, não permitindo a entrada de estranhos e não deixando os portões abertos sem necessidade. “Estes artifícios físicos contribuem para a segurança, no entanto é sempre fortemente recomendado treinamento dos profissionais para que eles sejam qualificados com informações e uma cultura de segurança preventiva e completa. Assim como a tecnologia não funciona sozinha, profissionais sem a capacitação necessária também podem trazer danos para a segurança do patrimônio”, complementa Cordova.
A MAGAV gera planos personalizados formados por sistemas integrados de implementações físicas, procedimentos organizacionais, equipamentos eletrônicos e recursos humanos que formam uma cultura de segurança baseada em prevenção e priorizando a segurança de todos. O objetivo é sempre elevar o nível de proteção, com foco na prevenção. É feito um diagnóstico de vulnerabilidades, planejamento estratégico, projetos técnico e executivo, gestão e assessoria, palestras e treinamentos.
O especialista comenta que as falhas mais comuns encontradas nos condomínios são a falta de identificação e controle de acesso e erros na manutenção dos sistemas e equipamentos. “É comum os moradores confiarem no conhecido ‘jogo da memória’ dos colaboradores, que precisam reconhecer os rostos de quem entra no condomínio, quando hoje há sistemas que facilitam o processo. Além disso, outras falhas encontradas são cercas elétricas que não estão funcionando ou sensores de alarmes desligados”, finaliza.