Agente de segurança privada, você se sente desvalorizado?
A lei que regulamenta a atuação dos agentes de segurança privada é anterior à Constituição Federal e está totalmente desatualizada.
O rol de atividades descritas na lei e elencado há quase 40 anos é insuficiente para abranger a realidade da segurança privada atual.
Esses profissionais sentem na pele o que isso gera: insegurança pessoal e jurídica, menos empregos, salários baixos, etc.
E existem ainda as restrições de calibres para os seguranças privados, que literalmente colocam a vida em risco, todos os dias.
Para se ter uma ideia, atualmente um vigilante em uma escolta de transporte de valores, que guarda um veículo composto por 6 toneladas de blindagem e que transporta milhões de reais, pode estar armado com uma espingarda calibre 12 mas não pode utilizar pistolas calibre 9mm.
E na maioria das vezes, enfrentam criminosos que utilizam calibres .50, .30, 7,62 e por aí vai.
Há ainda a restrição de porte de arma integral aos seguranças privados, que já utilizam armamento durante o serviço e são impedidos de portarem armas fora do expediente, ficando expostos e indefesos.
A segurança privada precisa ser representada em seus anseios e necessidades, de forma a garantirmos a segurança de seus profissionais e a geração de emprego, de renda e de riquezas para o País.
No Brasil, temos visto nas últimas décadas que as diversas restrições impostas à atividade de segurança privada, assim como as relacionadas ao tema do armamento civil, têm servido muito mais para a proteção do bandido do que da sociedade.
E eu quero mudar essa realidade, diz o agente da Polícia Federal e candidato a deputado federal Eduardo Betini