Betini : “existem três maneiras por meio das quais podemos mudar um país”
Eu venho atuando há anos nas duas primeiras e estou lutando agora para bem atuar também na política.
Desde 2009 eu venho difundindo por meio da literatura uma cultura policial que até então era praticamente desconhecida no Brasil, trazendo em meus livros meus princípios e valores, alguns propósitos de vida, diversos feitos e algumas doutrinas de atuação.
Também já escrevi dois roteiros de cinema (O Grifo e GEPOM) que foram classificados em dois fundos setoriais (Ancine e FAC/GDF), mas nenhum dos dois foi produzido por ainda imperar no setor cultural do nosso país as ideologias que segmentam e excluem esse tipo de material produzido, que apesar de serem de muito boa qualidade, não seguem a chamada “pauta e/ou cartilha ideológica”.
Quando no Congresso Nacional, irei lutar contra essa segmentação da cultura e sua consequente dominação ideológica, que dá acesso e meios a uma seleta parte das pessoas que lidam com aspectos culturais e se submetem a seguir cartilhas.
Paralelamente, temos ainda muitos problemas de corrupção por meio do uso político das verbas de produção cultural no Brasil, que costumo chamar de “corrupção de prioridades” (como na retirada de recursos da cultura para pagamento das chamadas “emendas do relator”, que são a base do malfadado Orçamento Secreto).
O acesso e o financiamento da produção cultural devem ter critérios limpos, claros e democráticos e que possibilitem a promoção de bons valores por meio da nossa cultura.
Eduardo Betini é agênte da PF e canidado a deputado federal pelo Podemos